Autor: Rômulo Provetti

  • 13º dia – do rio Essequibo a Lethem

    O esforço do dia anterior para manter a moto nos trilhos da difícil estrada entre Linden e Lethem cobrava seu preço. Mesmo tendo dormido pesado por várias horas, acordei com dores nos braços e pernas e meu joelho esquerdo, que mais sente quando eu faço um grande esforço, também estava dolorido.

  • 12º dia – de Linden a Rio Essequibo

    Quando acordei ainda estava escuro lá fora e também dentro do hotel, que estava sem energia. Com a ajuda da lanterna do celular, comecei a arrumar a bagagem com a intenção de sair o mais cedo possível, mas isto só aconteceu às 7h. Pronto para enfrentar o temível trecho de terra entre Linden e Lethem…

  • 11º dia – de Nieuw Nickerie a Linden

    Como tinha atrasado um dia no cronograma, decidi não pernoitar em Georgetowm, capital da Guiana, e andar um pouco mais para recuperar o tempo perdido. Entretanto, não seria fácil, já que a fronteira que teria que passar é uma das mais demoradas e burocráticas.

  • 10º dia – de Paramaribo a Nieuw Nickerie

    O plano para o dia incluía acordar cedo, pegar estrada cedo e chegar cedo à fronteira com a Guiana, para pegar o ferry antes das 8h da manhã, quando o portão fecha e só abre no dia seguinte. Depois viajar até Georgetown, capital da Guiana, e pernoitar lá. Segui a risca o planejado, pelo menos…

  • 9º dia – de Caiena a Paramaribo

    Acordei às 4h para sair o mais cedo possível para percorrer os 246 km que separam Caiena de Saint Laurent du Maroni e pegar a balsa que atravessa o rio que separa a Guiana Francesa do Suriname e que sai às 9h.

  • 8º dia – de Oiapoque a Caiena

    Passei boa parte da madrugada no banheiro. Não sentia dores, mas era só levantar que dava vontade de voltar para o trono. Nas idas e vindas, observei as atividades noturnas no quarto. Tinha muitos pernilongos, mesmo com o ar condicionado ligado e tive disposição para correr atrás e matar uma barata enorme.

  • 7º dia – de Macapá a Oiapoque

    Acordei com indisposição estomacal. Imaginando que foi um dos pratos que comi na noite anterior não consegui aproveitar o bom café da manhã servido pelo hotel e comi apenas frutas. Pedi um carro pelo aplicativo e segui para o porto, em Santana, para pegar a moto e seguir viagem.

  • 6º dia – de Belém a Macapá

    Dormi bem com o balanço do navio e o barulho compassado do motor que escutava longe de onde eu estava. Assim que acordei, tomei banho com água na temperatura ambiente, ou seja, quente. Como a empresa não fornece toalhas para os passageiros, enxuguei com uma camisa de algodão.

  • 5º dia – de Belém a Macapá

    O objetivo do dia era preparar tudo para pegar o barco que faz a travessia entre Belém e Macapá. Assim que fiz o lanche, fui caminhando até a Estação das Docas, onde a empresa que faz o transporte têm um guichê e vende as passagens.

  • 4º dia – de Imperatriz a Belém

    4º dia – de Imperatriz a Belém

    Saí do hotel às 6h50, em direção a Belém, capital do Pará. A estrada estava em condições razoáveis, com alguns trechos precisando de manutenção, mas não atrapalhou o desenvolvimento da viagem. Fiz 607 km em 7 horas, sem ultrapassar os 130 km/h. Pouco depois cheguei à divisa com o Pará. Parei para tirar um foto…

  • 3º dia – de Palmas a Imperatriz

    3º dia – de Palmas a Imperatriz

    Dormi bem, acordei disposto, comi um bom lanche no hotel e preparei a bagagem e a moto para iniciar a viagem. Um amigo, Cristiano, estava chegando de Belo Horizonte. Tinha deixado sua moto em Palmas e seguiria para Araguaína, então combinamos de seguir juntos até aquela cidade. Às 7h50 iniciamos a viagem. Pouco depois de…

  • 2º dia – De Planaltina a Palmas

    2º dia – De Planaltina a Palmas

    Depois de um lanche escasso no hotel, preparei a bagagem na moto, conferi óleo e água do radiador, lubrifiquei a corrente e saí por volta das 7h30 em direção a Palmas no Tocantins. Como não tinha abastecido quando cheguei no dia anterior, passei em um posto de gasolina próximo e completei o tanque. Em poucos…

  • 1º dia – De Belo Horizonte a Planaltina

    1º dia – De Belo Horizonte a Planaltina

    A viagem transcorreu conforme planejado, exceto pelo calor quando passei pelo noroeste de Minas. Foram 796,4 km percorridos, a maior parte pela BR-040, uma estrada privatizada e onde somos obrigados a pagar pedágio, mas uma parte considerável do asfalto precisa ser trocado. Saí de casa pouco antes das 7h30 e já no início o trânsito…

  • Viagem de moto pelo Norte da América do Sul

    Viagem de moto pelo Norte da América do Sul

    Desde 2009 realizei, durante minhas férias no trabalho, 10 viagens de moto pelas estradas de 17 países das Américas, Europa e Ásia. Incluindo pequenos passeios e viagens mais curtas que realizei de moto pelo Brasil, foram mais de 200 mil quilômetros percorridos sozinho, com um amigo próximo ou um parente.

  • Quão eficazes são o para-brisa (bolha) e o defletor em uma moto?

    Quão eficazes são o para-brisa (bolha) e o defletor em uma moto?

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    Se escolhido e instalado corretamente, um para-brisa, ou bolha, pode não só aumentar o prazer de pilotar, mas melhorar a versatilidade e o desempenho da moto. É um investimento que paga bons dividendos, pois certamente melhorará seu conforto durante uma viagem de moto. Esse acessório não é unanimidade entre os motociclistas. Muitos questionam sua eficiência…

  • A História do Colete de Moto Clube

    A História do Colete de Moto Clube

    O colete é um ícone indelével na cultura das motocicletas. Usados pelos pilotos como um testemunho do estilo de vida com suas motocicletas, os coletes são ao mesmo tempo símbolos de rebelião e individualidade. Nos primórdios da história da motocicleta, os pilotos usavam suéteres, jaquetas do time do colégio e macacões de garagem como meio…

  • A História do Sino Guardião

    A História do Sino Guardião

    Alguns dizem que o “Sino Guardião” é um protetor sobrenatural contra espíritos malignos que assombram as estradas à procura de motociclistas para prejudicá-los durante suas viagens – outros dizem que é simplesmente uma amistosa tradição entre os pilotos para demonstrar apreço e amizade. Conhecido por Guardian Bell, Biker Bell, Gremlin Bell, Spirit Bell ou Ride…

  • 50 motivos para ser motociclista

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    Há muitos anos nós, que lidamos com o mundo do motociclismo, ouvimos falar e lemos em lindos textos compartilhados nas mídias sociais as razões que levam uma pessoa a se tornar motociclista, normalmente com inúmeras vantagens listadas para justificar um modo de vida ou comportamento que as pessoas assumem ao entrar neste mundo.

  • Viagem dos Estados Unidos ao Brasil para homenagear o pai

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    Dizem que paixão é algo que não se explica, mas se pararmos para pensar, sempre tem uma outra mão no guidão para nos guiar até ela. Conheça a história de Laura e seu pai, e compartilhe essa história com quem despertou essa paixão em você.

  • Museu da Moto de Tiradentes

    Museu da Moto de Tiradentes

    Fundada em 1702, a pequena cidade histórica mineira de Tiradentes possui um dos conjuntos arquitetônicos mais bonitos e conservados do Brasil. Localizada aos pés da Serra de São José, recebeu o nome de Tiradentes em homenagem ao alferes Joaquim José da Silva Xavier, mártir e líder da Inconfidência Mineira. Ao caminhar pelas ruas de pedra,…

  • Viagem de moto até Rio Quente (GO)

    Fizemos essa viagem de moto até Goiás para participar do 7º Moto Rio Quente, encontro de motociclistas que ocorreria no Rio Quente Resorts, na cidade goiana de Rio Quente. Seriam pouco mais de 700 km a serem percorridos em um único dia, atravessando boa parte da região oeste do Estado de Minas Gerais e um…

  • Como comprar uma moto usada

    Como comprar uma moto usada

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    Comprar uma moto usada pode significar a realização de um sonho. Pode, ainda, possibilitar o acesso a um modelo de moto maior por um preço mais baixo. Seja qual for o motivo, comprar uma moto usada sempre traz algum risco. Veja a seguir algumas dicas sobre o que você deve verificar antes de comprar uma…

  • 5 coisas para não fazer quando estiver freando uma moto

    5 coisas para não fazer quando estiver freando uma moto

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    Viajar de moto pode ser um dos melhores prazeres da vida. Montar em uma motocicleta para pegar uma estrada e passear pelo campo em um dia fresco e bonito produz sensações difíceis de serem superadas por outras atividades. Mas mesmo nos momentos mais agradáveis, o motociclista precisa estar preparado para qualquer coisa que atravessar o…

  • Como frear uma moto

    Como frear uma moto

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    Como você freia sua moto em uma emergência? Como frear na menor distância possível? Que diferença faz o tipo de moto que você usa? Como e quando você usa o freio dianteiro e traseiro? Frear é uma das técnicas mais importantes que você deve aprender para conduzir uma motocicleta. Embora novatos e veteranos procurem sempre…

  • 24º dia – Amritsar – Nova Délhi

    Tinha pela frente cerca de 470 km para percorrer até Nova Délhi. A expectativa era de que as estradas até aquela cidade estavam boas, mas na velocidade normal da moto, provavelmente teria que fazer a viagem em dois dias. Na recepção do hotel onde estava, em Amritsar, disseram que não conseguiria percorrer a distância em…

  • 23º dia – Amritsar

    Na noite anterior tinha planejado para esse dia pegar estrada em direção a Nova Délhi, uma vez que a cerimônia de abertura e fechamento do portão e troca da guarda na fronteira com o Paquistão estava cancelada por causa dos conflitos na Caxemira e ameaças de atentado terrorista. Mas quando cheguei à recepção do hotel,…

  • 22º dia – Dharanshala – Amritsar

    Nesse dia eu sairia definitivamente da região do Himalaia e seguiria pelas planícies da Índia em direção ao oeste. Eram dois os objetivos dessa etapa da minha viagem de moto: conhecer o Templo Dourado Sikh e assistir à cerimônia de troca da guarda na fronteira entre a Índia com o Paquistão.

  • 21º dia – McLeod Ganj

    Nesse dia visitei o Tsuglagkhang, um complexo na pequena cidade de McLeod Ganj onde vive o Dalai Lama. Existe no lugar um grande monastério, o maior do mundo fora do Tibete, para onde vão milhares de budistas meditar e recitar mantras.

  • 20º dia – Manali – Dharanshala

    O objetivo do dia era chegar a Dharanshala para visitar o Tsuglagkhang Complex, onde fica a residência do Dalai Lama. A distância de onde estava era de pouco mais de 200 km, mas como teria que contornar as montanhas do Himalaia por estradas estreitas e de manutenção precária. A viagem não parecia simples.

  • 19º dia – Keylong – Manali

    Dormi quase que a noite inteira, apesar das dores no ombro e costas persistirem. Quando acordei, não tinha energia elétrica no hotel. O tempo estava bom e a temperatura agradável. Fiz um lanche e às 7h30 estava iniciando a viagem. O destino era Manali, cerca de 70 km de distância, com passagem pelo Rohtang Pass.