3º dia – de Palmas a Imperatriz

Dormi bem, acordei disposto, comi um bom lanche no hotel e preparei a bagagem e a moto para iniciar a viagem. Um amigo, Cristiano, estava chegando de Belo Horizonte. Tinha deixado sua moto em Palmas e seguiria para Araguaína, então combinamos de seguir juntos até aquela cidade.

Às 7h50 iniciamos a viagem. Pouco depois de deixar a capital do Tocantins paramos às margens do Lago de Palmas para uma foto.

Pegamos uma excelente estrada, a BR 153, asfalto muito bom, na maior parte novo, sinalizado e, apesar do muito movimento de caminhões e carros, não tivemos problemas para fazer as ultrapassagens. Pouco mais de duas horas depois chagamos a Guaraí, depois de percorrer 197 km, onde paramos para abastecer as motos e beber água.

A estrada continuou excelente até Araguaína. Pegamos uma chuva fraca num trecho da estrada que nem nos molhou, mas a chuva que nos anbtecedeu ajudou a resfriar o ambiente. Dois amigos nos esperavam no posto da PRF na entrada da cidade, o Vânius e o Maumau. Tiramos fotos e seguimos até um restaurante de um hotel bacana da cidade, onde comemos peixe grelhado com arroz e legumes. Assim que nos preparamos para sair começou a chover. Maumau tinha me dito que me acompanharia até a divisa com o Maranhão, mas desistiu por causa da chuva.

Despedi dos amigos, passei em um posto de gasolina para abastecer e depois de andar pouco mais de 1 km a chuva passou.

Agora a estrada tinha aquelas ranhuras no asfalto, que fazem a moto rebolar de um lado para o outro, fazendo a viagem ficar incômoda. Em muitos trechos as rodas dos caminhões tinham feito trilhos no asfalto, com murunduns no centro. Quase caí quando tentei fazer uma ultrapassagem.

Antes da divisa com o Maranhão havia uma parada para obras (pare e siga). Dei sorte, porque passei à frente da fila e liberou poucos minutos depois de ter chegado.

A estrada continuou ruim quase todo o percurso até Imperatriz e a quantidade de caminhões aumentou significativamente em ambos os sentidos, com grandes filas de 10 a 15 veículos lentos que tornaram as ultrapassagens difíceis.

Cheguei a Imperatriz por volta das 17 horas. Parei em um posto, abasteci a moto e segui para o hotel que tinha pesquisado antes de iniciar a viagem. Era um barracão nos fundos de uma casa e chamavam de hotel.

Resolvi voltar até outro que tinha passado em frente, olhei o preço, não era barato, mas melhor que o primeiro que tinha visto. Fazia muito calor.

Levei a bagagem para o quarto e fui tomar banho. A água estava fria, mas com o calor, não fez diferença. O problema é que tomei um choque no registro do chuveiro. Deixei para reclamar mais tarde. Peguei o computador para ler as mensagens recebidas e comecei a sentir picadas nas pernas. Achei estranho ter pernilongos no quarto porque o ar condicionado estava ligado. Se bem que não fazia muita diferença com o calor que fazia do lado de fora, até os pernilongos procuravam um refresco. Senti mais uma picada no tornozelo e peguei o inseto com a mão e vi que era uma pulga.

Desci até a recepção e pedi para falar com o gerente. Só amanhã. Falei com o rapaz e ele respondeu que não era pulga, era outro inseto, veja bem, já tinham detetizado o hotel… E então? EU não vou ficar naquele quarto. Me mostrou três outros e eu escolhi um bem melhor para ficar.

Tem um Shopping Center próximo ao hotel, então resolvi ir até ele (todo coçando) para tomar uma cerveja e refrescar a cabeça e o corpo. Escolhi um bife a cavalo, mas o pedaço de carne era minúsculo. Pelo menos a cerveja estava gelada.


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