No segundo dia de viagem saímos de Lagos com destino a Tavira. Não sei porque motivo, o GPS insistia em nos tirar da N125 e enviar para a Autoestrada A22. Logicamente, depois de algumas brigas com o GPS, desconfiei que pegara a rodovia no sentido errado. O jeito foi parar e conferir pelo método tradicional.
Eu estava certo. Ainda bem que andara no sentido contrário apenas por alguns metros! Rsrsrs Mas a fotógrafa não perderia jamais uma cena dessas.
A distância entre Lagos e Tavira é de apenas 140 quilômetros, passando pelo litoral. Tomamos café tranquilamente e saímos com calma. Fomos devagar, apreciando o passeio e almoçamos em Vila Moura. Pedimos um cozido português, que é um cozido de carne de porco, gorda, com embutidos e vegetais como batata, algo que eu acho que era cará, e outros. Eu achei gostoso, apesar de pesado. Eridan não gostou! Rsrsrsrs.
Depois de passar por Faro e Olhão, sem parar, chegamos a Tavira. Chegamos cedo, no início da tarde e tivemos tempo para um passeio pela cidade.
A cidade é simpática, à beira mar. O hotel foi o Vila Galé, bem melhor que o de Lagos. O castelo de Tavira é muito bonito, assim como toda a cidade.
Tavira tem uma praça, onde há um antigo mercado desativado, que hoje abriga dois restaurantes e alguns bares. Por lá bebemos boas cervejas à tarde e voltamos à noite, para o jantar, Bom vinho e um prato encantador: Cataplana de mariscos!
Uma das características da região que viajamos, bem como da Inglaterra e, creio, de quase toda a Europa, é que os postos não dispõem de frentistas. Você se auto atende e paga na loja de conveniência. Minha carona / fotógrafa / adversária, não perdeu oportunidade de registrar meu sofrimento, por absoluta falta de hábito:
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