27º dia – Paso de los Libres – Cascavel

Ainda não havia amanhecido, faltavam 20 minutos para as 6 horas e eu já estava chegando à aduana. Imaginava que nesse horário estaria vazia e poderia passar rapidamente para o Brasil, ir ao caixa eletrônico e sacar o dinheiro que precisava para continuar minha viagem de moto de volta para casa.

Mas havia uma fila maior que na noite anterior. Fiquei alguns minutos na fila, ela só aumentava e havia apenas um agente argentino atendendo. Fui até o agente que fiscalizava a passagem dos veículos, expliquei o que queria e ele deixou que eu atravessasse sem fazer os procedimentos de saída. Atravessei a ponte rapidamente, fui até a agência bancária, saquei o dinheiro que precisava.

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Voltei para o hotel, tomei o desayuno e às 7h20 já estava na estrada. A Ruta Nacional 14, a partir de Paso de los Libres, deixa de ser auto pista e passa a ser uma estrada simples. Apesar de não ter buracos, não está em boas condições. Muitas irregularidades e trilhos dos pneus dos caminhões. Sorte que o movimento era pequeno e as longas retas permitiram que a viagem transcorresse com agilidade e tranquilidade. Percorri 848 km hoje e cheguei ao Brasil.

Viagem de moto Argentina

Viagem de moto Argentina

Entrei no Brasil por Foz do Iguaçu. Os procedimentos para saída da Argentina foram super rápidos. Havia uma pequena fila de carros, que rapidamente foi atendida. Cada carro pára em uma cabine, onde entrega os documentos dos ocupantes e do veículo. Eu fui atendido em menos de dois minutos.

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Havia planejado pernoitar em Foz do Iguaçu, mas como ainda eram 16 horas, resolvi seguir em frente. Passei pelas ruas da cidade, com um monte de semáforos, todos fechando na medida em que me aproximava deles. Um calor do Saara. O céu estava bastante carregado com nuvens escuras.

Assim que peguei a BR-277, começou a chover. Parei e coloquei a capa de chuva. Alguns quilômetros depois parou de chover. Segui com a capa, mas o calor estava infernal, então parei e tirei. Alguns quilômetros à frente, voltou a chover fraco, então segui me molhando. Estava refrescante.

Percorri menos de 150 km nessa estrada e paguei R$ 11,50 de pedágio, e só uma parte dela é duplicada.

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Na parte simples, antes de Cascavel, uma fila enorme. A viagem não estava rendendo, no céu haviam nuvens negras se formando, parecendo as do filme Senhor do Anéis. Resolvi parar na cidade e procurar um hotel para pernoitar. Encontrei um simples e de bom preço, Hotel Ricardi.

Comi um sanduíche em um caminhão parado em frente ao hotel.


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