28º dia – Cascavel – Ribeirão Preto

Enquanto arrumava a bagagem, escutava as notícias da televisão e, quando começaram a falar sobre o tempo, passei a prestar mais atenção. A moça só deu notícia ruim. A região que iria atravessar estava preta no mapa. Quando estava fechando a conta do hotel, a moça da recepção profetizou: – “Vai pegar chuva”. Choveu bem menos do que previram. Mas choveu. Apesar da chuva, dos caminhões e alguns trechos de estrada precisando de reformas urgente, consegui percorrer com minha moto 936 km das estradas paranaenses e paulistas.

Assim que saí da cidade, começou uma leve garoa, daquelas que molham, mas não enxarcam. A pista molhada exigia cuidado, principalmente ao passar sobre as faixas pintadas no asfalto e também nas curvas. Uma fila de caminhões e carros na estrada simples indicava que a viagem não iria render como eu gostaria. Ficou assim até passar a cidade de Corbélia, 40 km distante. Depois a chuva deu uma trégua, o número de caminhões diminuiu e a viagem começou a render.

A estrada é boa, com alguns trechos com remendos mal feitos e pedágio muito caro. Como não tinha muito movimento boa parte do trajeto, consegui avançar bem. Quando cheguei a Maringá, parei em um posto para abastecer e em poucos minutos a chuva caiu forte. Segui em frente assim mesmo e ela me acompanhou por muitos quilômetros e depois parou. Vi nuvens negras e chuva em várias direções do horizonte, inclusive na estrada, antes e depois que eu passei.

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Ao atravessar a fronteira com São Paulo, pensei que a estrada iria melhorar. Nada! Peguei a Rodovia Assis Chateaubriand, muito mal conservada, com remendos mal feitos e grandes trechos com asfalto deformado. A moto pulava como cavalo chucro. Depois segui pela Raposo Tavares, em um trecho que aparentemente não é privatizado e também precisando de reformas. Assim que passei pela primeira praça de pedágio, a estrada melhorou muito. Duplicada e bem conservada, a viagem desenvolveu melhor.

Ao sair da Raposo Tavares, perto de Marília, segui pela SP-333. Inicialmente uma estrada muito ruim, em obras, fila de carros, caminhões e ônibus a 30 km/h. Depois ela melhorou e passou a ser duplicada e pedagiada a maior parte do percurso (aqui moto não paga) até Ribeirão Preto, onde cheguei por volta das 18h30. Resolvi pernoitar aqui mesmo. Entrei na cidade, coloquei no GPS um dos hotéis que apareciam mais próximos e, antes de chegar nele, vi um outro com boa aparência, parei e fechei um quarto.

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Um lanche pedido em uma tele-entrega e dormir que amanhã é o último dia de viagem. Chegada a Belo Horizonte.


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