4º dia – Erechim – Uruguaiana

Ontem o Douglas, um motociclista que me foi apresentado pelo Gugu de Taubaté passou no hotel e me levou para mostrar a cidade, um amigo motociclista e sua casa e depois fomos a um restaurante, onde comemos um bife gigante. Na sua casa ele mostrou o lugar onde hospeda motociclistas amigos que estão de passagem por Erechim e disse que da próxima vez que passar pela cidade serei seu hóspede. 

Saí do hotel no horário planejado e segui viagem em direção à fronteira com a Argentina. A estrada não está em boas condições, mas consegui desenvolver uma boa velocidade, apesar dos “cocorucos” e dos “pardais”. 

O limite de velocidade é de 80 km/h e alguns trechos reduz para 60, 50 ou 40 km/h. Existem vários pardais, mas todos com sinalização indicando sua existência. 

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Passei por um acidente com um caminhão de legumes em uma curva aparentemente fácil. O motorista deve ter dormido.

O dia foi de mais contato com as pessoas nos lugares que parei para abastecer. As mesmas perguntas: de onde vem? para onde vai? quanto custa a moto? Cara de espanto e não sabe onde fica Ushuaia.

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Parei em um posto na cidade de São luiz Gonzaga, abasteci a moto e fui para a lanchonete / restaurante, onde pedi um pastel de carne que estava com uma boa aparência. Mas ao morder jorrou óleo no chão. Eca!!!

Nesse posto encontrei com o casal Adenildo e Izabel Andrade, de taboão da Serra em São Paulo, que estava retornando de Ushuaia. O Adenildo me passou algumas informações sobre a rota e a Izabel falou sobre o seu encanto com Ushuaia e mostrou fotos do Glaciar Perito Moreno.

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passei em frente ao Museu Militar Brasileiro, onde existe um grande número de veículos, armamento e outros itens relacionados às Forças Armadas Brasileiras. É uma iniciativa de aficcionados pelo tema que doaram o acervo de suas coleções. Muito interessante e merece uma visita. O preço do ingresso é de R$ 10,00.

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Antes de sair do hotel, escutei no rádio que não havia previsão de chuva para a região oeste do Rio Grande do Sul. O céu estava aberto, com sol e uma temperatura relativamente agradável. Na medida em que foi aproximando do meio dia, a temperatura foi subindo. Depois o céu foi coberto por núvens e ficou muito quente e úmido, aumentando a sensação de calor.

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Aproximando de São Borja comecei a ver nuvens de chuva ao longe. Chegando no posto para abastecer o tempo fechou e escureceu. Logo depois que passei pela rotatória de entrada na cidade começou a chover. Estava muito quente, então continuei com a jaqueta de verão. A chuva apertou, pensei em voltar, mas continuei. Achei que seria uma chuva rápida, mas foram 33 km debaixo do maior toró.

Cheguei a Uruguaiana por volta das 17 horas. Passei em frente à aduana e retornei para a cidade. Estava com o endereço e valores de diárias de quatro hotéis e estava seguindo para o que havia priorizado quando passei por um logo no início da rua que peguei. Ele estava na minha lista, mas por causa do preço estava entre os últimos a serem olhados. Resolvi parar e perguntar. O cara disse R$ 178, mas tinha um standard por R$ 148. Agradeci e disse que iria olhar em outros hotéis e ele disse que faria o quarto por R$ 100. Fiquei. Hotel razoável, com a piscina tomada por argentinos. É o River Hotel.

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O cara da recepção do hotel me indicou um cambista com quem troquei reais e dólares por pesos argentinos por um preço bem melhor que o oficial.

Fui a uma lanchonete onde pedi um PF com bife, batata frita, arroz e salada. Meio gorduroso, mas estava gostoso.

Agora vou dormir. Boa noite a todos.

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