3º dia – Registro – Erechim

Neste dia transcorreu tudo conforme havia imaginado, inclusive as dificuldades, como muitos caminhões na Regis Bittencourt, um grande engarrafamento próximo a Curitiba, estradas com manutenção precária e motoristas ignorantes. Apesar dos problemas, passei por uma região muito bonita do interior do Paraná e de Santa Catarina.

Havia planejado sair às 8 horas do hotel, o que foi cumprido à risca. Peguei a Regis e de imediato comecei a sentir o drama do número de caminhões. Eram filas intermináveis com dezenas deles, alguns dos quais resolviam ultrapassar os outros numa velocidade irritante. 

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Essa estrada, apesar de privatizada, está com alguns trechos precisando de substituição de toda a camada asfáltica, mas parece que eles se contentam em fazer alguns remendos.

Amanheceu com sol, mas logo as nuvens chegaram e quando passava pela Serra do Rio do Turvo esfriou bem, mas mantive a jaqueta de verão, mesmo sentindo um pouco de frio. Estava com saudades dessa sensação, depois do verão seco e quente de Belo Horizonte.

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Segui viagem e peguei a BR-476. No início pista simples, com muitos caminhões, mal conservada e pedagiada. Depois essa estrada melhorou um pouco e fui passando por muitas cidades paranaenses (Araucaria, Contenda, Lapa). Ao passar pela BR-153 a estrada continuou razoável, com algumas irregularidades no asfalto, mas com atenção a viagem começou a render melhor. Mas exigia atenção, principalmente nas curvas.

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A região é linda, com casas e sítios com flores na entrada, muitos tratores transitando no acostamento, alguns vales com plantações e criações, Matas de árvores nativas, incluindo a Araucária, que se destaca em meio a outras árvores.

A chuva me acompanhou uma boa parte da tarde, mas sempre antes ou depois que eu passava pelos locais. Apenas um momento ela caiu de repente, parei para trocar a jaqueta de verão pela de cordura, pensando no frio que viria ao molhar, mas logo vi que algumas dezenas de metros à frente já havia parado e foi o que ocorreu.

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Pela primeira vez na viagem um motorista de caminhão me colocou para fora da estrada. Era uma reta, ele vinha em sentido contrário e iniciou uma ultrapassagem mesmo não sendo possível. Tive que ir para o acostamento. Pelos gestos que fiz ele deve ter imaginado que não gostei. Além dos xingamentos normais de toda a sua árvore genealógica, ainda lancei uma maldição contra ele. Não vou contar qual. Vai que dá certo… 

Segui até Erechim, onde estou agora, hospedado em um hotel razoável de beira de estrada. Chama-se Monet. Como tem ar condicionado, internet e um chuveiro bom, espero que consiga dormir bem para chegar à fronteira amanhã.

O meu amigo Gugu de Taubaté me mandou uma mensagem com o nome e telefone de um amigo que ele tem na cidade e pedindo que eu entrasse em contato com ele. Chama-se Douglas. Liguei para ele e combinamos de jantar mais tarde.

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