A limitação de tempo restringiu conhecer apenas os Geysers del Tatio, lagoa de Puritamas, ou Putanas (no passado, havia mineradores italianos no local e estes atraiam mulheres para alegrar o ambiente e essas, no verão, banhavam-se na lagoa: daí o nome) e povoados autóctones andinos, como Toconao, onde os pratos principais disponíveis são o locro e espetinho de carne de llama.
Tudo, implicou sair às 5h, em van turística. Embora há quem possa considerar utilizar a moto para visitar esses lugares, e realmente é até possível, o desconforto, a escuridão e o risco não compensavam. De carro, mais provável. Tudo em rípio, 70 quilômetros, por perna. Cerca de USD 80, por pessoa.
Quando o sol nasce, servem café matinal ao ar livre, à base de proteína de ovo, para auxiliar a oxigenação dos músculos. Caminhar “despacito”: inspirar pelo nariz e, dois passos adiante, expirar pela boca, e assim sucessivamente.
Uma turista desmaiou ao lado e o dano maior que ela sofreu foi o choque da cabeça com o solo. Oxigênio e remoção para a enfermaria local e, depois, de ambulância para San Pedro de Atacama.
Esses locais estão a 4.300 msnm e a temperatura era de -15ºC. Valeu a pena visita-los. Há muitas outras opções, entre as quais a observação de estrelas, privilegiada pela baixa luminosidade artificial da região e acumulo de poeira em estratos mais baixos da atmosfera. Tem que ter tempo.
A opção aérea para San Pedro de Atacama é a cidade de Calama, 110 quilômetros distante. Há ônibus e outros meios terrestres regulares entre as cidades.
Buenas noches.
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