12º dia – Santiago – Viña del Mar

Conforme tínhamos combinado, acordamos às 6 e meia e nos preparamos para o frio intenso que pegaríamos na travessia da cordilheira dos Andes, rumo a Mendoza na Argentina. Encapotados, pegamos as motos e saímos de Santiago às 8 horas.
Seguimos o GPS até a Rodovia Los Libertadores. Havia muita neblina na estrada, o que poderia indicar problemas na passagem. A temperatura estava na faixa dos 3 graus positivos.

Chegamos à ultima cidade antes do Paso, chamada Los Andes e paramos em um posto COPEC para abastecer as motos. Lá ficamos sabendo de um caminhoneiro chileno que o paso havia sido fechado pelos carabineiros do chile, polícia daqui, às 8 horas da manhã.

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Noticia frustrante, mas de certa forma esperada. Quando estávamos planejando essa viagem de moto, sabíamos que havia esta possibilidade. Resolvemos ir ate o Paso e conversar com os carabineros para entender as previsões. Publiquei um video deste trajeto ate o fechamento. Ao final vejam a fila de carros parados e até um pessoal meio maluco acampado em barraca aguardando a abertura.

www.youtube.com/watch?v=V1CcHgxwNGM

Resolvemos voltar, mas não queriamos voltar para o mesmo local. O Max deu a ideia de irmos para Viña del Mar ou Valparaiso. Boa! Ficava a 140 Kms dali e era a oportunidade de conhecermos este famoso local.

A meteorologia previa chuva para toda essa região do Chile. E acertou! Pegamos chuva chegando a Viña del Mar. Muita chuva! Não deu para ver a cidade direito. As ruas estavam “semi” alagadas. Fomos até a Praia de Acapulco, perto do Cassino e de lá escolhi pelo GPS o Hostal mais próximo. Chegamos a um simples, mas muito interessante Hostal El Borrico. Os proprietários são uma simpática, mas totalmente maluca argentina chamada Roxane e seu marido chileno Ivan. O lugar estava vazio. Bom, era um balneário no inverno e com chuva. Razoável (rs)! Negociamos o preço e ficou em 30 mil pesos chilenos para nós três a diária. Cerca de 120 reais.

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O casal estava realmente empolgado em nos ter como hóspedes. A Roxane fez café, nos colocou em seus melhores quartos e até, sem pedirmos, limpou as nossas capas de chuva e as colocou para secar. Realmente nos conquistaram pela simpatia.

Nos instalamos e eu e o Alberto percebemos que a chuva molhou um pouco a nossa roupa dentro das malas. Enquanto colocávamos tudo para secar, o Max correu em um mercadinho e voltou com pãezinhos e 1,5 litros de bom vinho chileno. Show! Tomamos tudo e, como já eram cerca de 6 horas da tarde, fomos a um restaurante ao lado e comemos alguma coisa.

A previsão é a de que fiquemos aqui ate sábado aguardando a abertura do Paso. Estaremos atentos a novas informações.

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