Autor: Pedro Rocha de Miranda
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29º dia – Foz do Iguaçu – São Paulo
Combinamos sair bem cedo neste último dia de viagem, pois seriam mais de 1000 km para percorrer e Ítalo ainda teria que se adaptar ao pneu de carro colocado na roda traseira de sua moto.
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28º dia – Foz do Iguaçu
Dia dedicado a encontrar uma solução para o pneu do Ítalo. Liguei cedo para um contato do V-Roaders Brasil (grupo de amigos proprietários de V-Rod que conhecemos em encontros em Curitiba).
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27º dia – Paraná (ARG) – Foz do Iguaçu (BRA)
Esse primeiro trecho tinha cerca 60 km em péssimo estado, o que tornou a viagem bastante ansativa, mas depois disso, só passamos por estrada boa.
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26º dia – Mendoza – Paraná (ARG)
A nossa viagem de moto já está em clima de retorno. Agora serão só tiros de longa distância rumo ao Brasil e hoje praticamente cruzamos toda a Argentina do oeste em direção leste.
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25º dia – Mendoza
Montamos meu pneu pela manhã e à tarde fomos conhecer a bela Mendoza. Ficamos sabendo que os desgastes nos pneus ocorreram devido à baixa temperatura em que rodamos. Os pneus de verão, os nossos, passam por uma vitrificação da borracha em temperaturas frias de forma que há uma craqueamento do material.
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24º dia – Santiago (CHI) – Mendoza (ARG)
Amanhecemos com a notícia da liberação do Paso para trânsito e saímos assim que amanheceu. Já era uma estrada conhecida, mas é sempre uma emoção passar de V-Rod nessa estrada. O visual da Cordilheira dos Andes é alucinante. Montanhas altas e nevadas.
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23º dia – Santiago (CHI)
Acordamos prontos para sair. Entretanto, checamos pela internet e vimos que o Paso, particularmente o túnel Cristo Redentor, estava fechado devido à neve, tanto pelas autoridades chilenas quanto as argentinas.
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22º dia – Santiago (CHI)
Hoje o dia foi reservado para a revisão das motos na Harley -Davidson de Santiago. As motos já são conhecidas deles, pois estivemos lá no ano passado.
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21º dia – Temuco – Santiago (CHI)
Hoje rodamos mais de 700 km na excelente Ruta 5, mantendo velocidades entre 130 e 150 todo o tempo, mesmo na chuva. A estrada permite pilotar com segurança. Postos de gasolina em abundância e pedágios também. Foram 8 ao todo, na faixa de 5 reais por moto.
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20º dia – Bariloche (ARG) – Temuco (CHI)
Mais uma passagem pela fronteira, dessa vez percorrendo a linda estrada que liga Bariloche ao sul do Chile. Começamos o dia com muito frio. Segundo o Ítalo, o pior que ele pegou nessa viagem. Realmente, um frio cortante de -8ºC na saída. Mas o visual compensava.
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19º dia – Bariloche
Dia previsto para ficar e conhecer Bariloche. Bollentini acordou preocupado com seu pneu e decidiu que se não encontrasse solução não iria seguir viagem, dado poder ficar parado na estrada, com frio e sem recursos.
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18º dia – Perito Moreno – Bariloche (ARG)
Munir, dono do Hotel Belgrano, nos pediu o adesivo para colocar no Hotel. Simpático, tocava sozinho o hotel. Fazia de tudo. Figuras da viagem. Saímos às 8h30 da pacata Perito Moreno e seguimos viagem com nossas V-Rods pela Patagônia.
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17º dia – El Calafate – Perito Moreno (ARG)
O dia de hoje foi sensacional!! Todos os ingredientes de uma pilotagem de aventura. Saímos às 8h30, ao raiar do sol. Fazia -2ºC. Na estrada, a lendária Ruta 40, o termômetro marcou próximo a -10ºC. Estava bem frio. Luvas, segundas peles e luva de guidão não seguravam o baque do frio.
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16º dia – Glaciar Perito Moreno (ARG)
Hoje foi o dia de fazer um bate e volta para conhecer a geleira Perito Moreno, pertinho de El Calafate. Eu e Bollentini fizemos a caminhada no Glaciar é o Italo foi para as passarelas. Tudo show!!!
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15º dia – Puerto Natales (CHI) – El Calafate (ARG)
Quando acordamos a temperatura estava como está sendo normal em nossas saidas: zero grau. Saímos com saudade da bela Puerto Natales e sua Torres del Paine. Caia um pouco de chuva.
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14º dia – Parque Nacional Torres del Paine
Fomos conhecer o Parque Nacional Torres del Paine, onde fica a cordilheira Paine. Enquanto isso, as V-Rods tiveram um merecido descanso.
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13º dia – Ushuaia (ARG) – Puerto Natales (CHI)
Foi um dia puxado: saimos de Ushuaia ao clarear, no horário combinado Estávamos receosos de encontrarmos gelo na pista, por sairmos cedo. E de fato encontramos congelamento na pista antes do Paso Garibaldi, ponto mais alto da estrada.
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11º de 12º dias – Ushuaia
Foram dois dias de turismo na região de Ushuaia, onde não estava frio como nos dias anteriores. Temperatura na casa dos 5 graus Celcios. Fomos a Baía Lapataia, onde termina a Ruta 3.
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10º dia – Cerro Sombrero (CHI) – Ushuaia (ARG)
Chegou finalmente o grande dia! Dia do primeiro e grande objetivo da viagem: chegar ao fim do mundo! Como esperado, o dia amanheceu frio. Sempre na casa do zero grau, mas pelo menos sem chuva ou neve.
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9º dia – Fitz Roy (ARG) – Cerro Sombrero (CHI)
O dia estava frio, mas bonito. Viajamos quase que o tempo todo com a temperatura abaixo de zero ou a zero grau celcius. Mas desta vez estávamos mais preparados para o frio. O conserto da moto do Ítalo ficou show.
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8º dia – Trelew – Fitz Roy (ARG)
Dia complicado e com perrengue, mas nada melhor que superar situações adversas. E foi o que ocorreu. O conserto do pneu em Trelew não deu certo e ficamos na estrada na altura de Comodoro Rivadávia. Já estávamos cansados de tanto colocar macarrão e encher o pneu da moto do Italo na estrada. Ainda bem que…
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6º e 7º dias – Viedma – Puerto Madryn (ARG) e Península Valdés
A nossa viagem de moto foi curta neste dia. A ideia era chegar a Puerto Madryn cedo e programar um passeio pela Península Valdés para o dia seguinte. É temporada de avistamento de baleias.
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5º dia – Buenos Aires – Viedma (ARG)
Saímos às 6h da manhã em ponto, mas só foi amanhecer às 8h30. O dia de viagem foi para percorrer longas distâncias e pegar a icônica Ruta 3, que vai nos levar até o fim do percurso, ao sul do Continente, em Ushuaia.
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4º dia – Montevidéu (URU) – Buenos Aires (ARG)
Notei um pequenos vazamento de óleo na minha moto. Aquele tradicional da V-Rod, no respiro e naquela arruela da borracha de vedação. Decidimos passar na Harley-Davidson de Buenos Aires quando chegássemos à capital argentina para dar uma olhada nas motos e também fazer o câmbio na Calle Flórida.
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3º dia – Rio Grande (RS) – Montevidéu (URU)
O dia amanheceu lindo em Rio Grande. Ao vistoriar as motos percebemos um molhado na grade do radiador da moto do Ítalo que nos deixou preocupados de ser um furo. Ficava mais acima, em local protegido das pedras. Decidimos rodar e ir monitorando a bagaça.
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2º dia – Joinville (SC) – Rio Grande (RS)
Conforme esperado, o dia amanheceu com muita chuva. Tomamos um bom café da manhã e saímos às 7h30 da cidade. A manhã foi inteira de chuva e a BR-101 estava perigosa. Muitos caminhões, água empoçada e viseiras embassadas. Punk !!
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1º dia – São Paulo (SP) – Joinville (SC)
Hoje foi o primeiro dia da nossa viagem de moto. Bollentini chegou do Rio às 8h da manhã e foi direto pra minha casa arrumar a moto dele. Amanheceu chovendo e ficou assim por todo o dia. Cancelamos o encontro com o V-Rod São Paulo no PE de saida devido à chuva. E acabamos saindo…
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Planilhas utilizadas no planejamento da viagem
Seguem abaixo as planilhas de controle que utilizei para planejar a viagem de moto até o Deserto do Atacama. Nessas planilhas você encontrará as cidades que pernoitamos, as distâncias previstas para percorrer, os gastos com refeição,
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Vídeos da viagem de moto até o Deserto do Atacama
Vídeos com imagens da viagem de moto de três amigos de Pouso Alegre/MG, quando percorreram 9.800 km de estradas do Brasil, Paraguai, Argentina, Chile e Uruguai com motocicletas da marca Harley-Davidson em pleno inverno.
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19º e 20º dias – Torres – Curitiba – Pouso Alegre
A nossa viagem de moto até o Deserto do Atacama chegou ao fim. Todos já queríamos chegar a nossas casas e curtir as famílias. Às 9 horas da manhã saímos do hotel e na saída, filmei a cidade de Torres. A orla da praia é bonita