29º dia – Foz do Iguaçu – São Paulo

Combinamos sair bem cedo neste último dia de viagem, pois seriam mais de 1000 km para percorrer e Ítalo ainda teria que se adaptar ao pneu de carro colocado na roda traseira de sua moto.

Saímos às 6h em ponto do Salvatti hotel. No começo por estrada dupla e com muita cerração. Após isso, abriu o tempo e o calor chegou a passar dos 35 graus. O termômetro da moto chegou próximo aos 40ºC. Temperatura alta para o padrão da viagem até então.

Estradas excelentes no Paraná. Muitos e caros pedágios. Gastamos nesse dia o que não se gastou em toda a viagem!!

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Ao chegarmos exatamente à metade da viagem deste último dia, a 500 km do destino final, na cidade de Londrina, a moto do Bollentini estragou. A correia dentada cortou o tanque de combustível, fazendo vazar toda a gasolina. Ele percebeu devido a moto começar a engasgar. Infelizmente, este é aquele tipo de problema “game over” !! Inclusive, coincidentemente, um colega v-roder nosso, o Feu, teve este mesmo problema faz menos de 1 semana também em viagem pelo Paraná.

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Como toda notícia ruim tem seu lado bom, por sorte estávamos dentro de Londrina e ao lado de um posto Ipiranga. Se fosse no meio da estrada, no sol de 40 graus, seria sofrimento sem dúvida.

Paramos no posto, Bollentini acionou o seguro da moto e a despachou para minha casa em São Paulo. Ele ficaria em Londrina e pegaria no dia seguinte um vôo para o Rio de Janeiro.

Sabíamos que era o último dia, mas este problema com a moto do Bollentini e, não contar com ele no retorno até São Paulo, gerou aquela tristeza de fim de viagem e mais ainda por estarmos sem um companheiro. Mas faz parte.

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Foi uma viagem incrível. Aquela do tipo épica e que será lembrado por nós muitas vezes enquanto formos vivos!

Uma vez tudo acertado, deixamos o Bollentini lá e seguimos viagem eu e Italo. O calor ainda judiava, mas logo chegamos à rodovia Castelo Branco e aí ficou fácil.

Foram mais dois abastecimentos. No ultimo, já a 150 km de São Paulo, nos despedimos, trocamos mensagem com o Bollentini pra saber como estavam as coisas lá e tocamos pra casa. No final da Castelo, Italo tomou a proa da Marginal Tietê e eu da Pinheiros. Chegamos em casa às 19h30.

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A moto do Bollentini chegou por volta de 1h da manhã. Ou seja, a guerreira V-Rod ruiva terminou seu percurso exatamente onde começou, 13.800 km depois!

Como sempre diz o Italo, “vai dar certo”. A viagem acabou com todos bem, apesar das normais situações de dificuldade em expedições deste porte. Voltamos com mais experiência e bagagem de vida sem dúvida alguma.

Foi tudo um imenso privilégio que vivemos.

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