9º dia – Jammu – Ludhiana

Pela primeira vez tivemos um “café continental” em um hotel onde pernoitamos. E muito bom. No restaurante do hotel, militares indianos de alta patente, e soldados esperando do lado de fora para levá-los para onde se encontrava a tropa.

Combinamos de passar em um posto para abastecer e saímos do hotel. Nosso plano era tentar chegar à cidade de Ambala nesse dia. Eu seguia à frente e, poucos metros depois de pegar a avenida no sentido sul, vi um posto e parei, mas o Rafael, por causa do trânsito confuso, acabou não vendo que eu entrei no posto e seguiu em frente. Esperei e, como ele não aparecia, segui viagem, parando em todo posto que encontrei pela frente até sair da cidade, sem encontrá-lo.

Até pegar a estrada, não vi nenhuma placa que conseguisse entender e que indicasse que estava indo na direção correta. Parei para perguntar duas vezes, mas as pessoas não entendiam o que eu queria, nem quando eu dizia apenas “Délhi”. Mais à frente encontrei um policial e finalmente ele me entendeu e respondeu que eu estava na estrada certa.

Segui sozinho e, cerca de 70 km depois, parei em uma vendinha à beira da estrada para comprar água e vi o Rafael passando, mas ele não me viu. Até vestir a jaqueta e calçar as luvas, ele se distanciou muito.

Cerca de 30 km à frente, depois de uma praça de pedágios, encontrei o Rafael em uma ponte, tirando fotos. Ele disse que quando me perdeu, retornou para o hotel e como eu não apareci, ele resolveu seguir viagem.

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Perto da cidade de Phatankot, erramos a estrada e seguimos para uma direção completamente errada. Chegamos a uma cidade chamada Batala (tirei muitas fotos de pessoas daquela cidade), onde paramos para perguntar. Um senhor que pilotava uma moto pequena nos guiou até a saída da cidade. O Rafael ficou desconfiado achando que ele havia nos indicando o caminho errado, uma estrada com muitos buracos (caí numa panela), mas depois vimos que as orientações do senhor de Batala estavam corretas.

Próximo à cidade de Ludhiana, o calor estava tão forte que falei para o Rafael que não conseguiria mais seguir viagem, estava quase dormindo sobre a moto por causa do desgaste. paramos em um dhaba (lanchonete) e depois saímos para procurar hotel. Passamos por vários, muito ruins, sujos e caros. Até que resolvemos ficar em um um pouco melhor. Só trocaram a roupa de cama depois que eu insisti muito, mesmo assim a que veio não parecia muito limpa. O banheiro estava imundo e não havia ducha para banho, apenas uma torneira com canequinha.

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