Abastecemos as motos em Cornélio Procópio e, por volta de 8h30, iniciamos nossa viagem com uma chuva bem fina. Seguíamos viagem sentido Ourinhos.
Percurso com bastante neblina, mas não atrapalhou a tocada. Quando chegamos a Araraquara, abriu um sol e um calor que deu pra secar até as botas! Nat me comunicou que queria parar e Santana precisava também pedir informação sobre o próximo abastecimento. Durou 15 minutos.
Já de longe avistamos a tempestade com raios e trovoadas que nos aguardava. Seguimos em direção à Bonfim (SP), uma cidade bem pequena que não fazia parte do roteiro mas era a de abastecimento mais próximo.
Quando paramos as motos no posto, mais trovões fortes e ventos de tempestade. Fiquei preocupado quando olhei para o pneu traseiro. Neste momento já não enxergava nem mais a marca de indicação de troca, já tinha passado da vida útil.
Ainda estávamos longe do destino. A jaqueta da Nat, que foi vendida como a prova de chuva, não aguentou a tempestade em Posadas e tão pouco iria aguentar essa. Passei minha capa de chuva pra ela e seguimos.
Passamos Altinópolis e São Sebastião do Paraíso debaixo de muita chuva. Inclusive, ainda não conheço Altinópolis sem chuva, pegamos também na ida. Um pouco antes de chegar a Passos a chuva deu uma trégua.
Chegamos no hall do hotel e avistamos Fernando do lado de dentro! Foi uma alegria! Pedimos cerveja para refrescar e caiu o mundo do lado de fora.
À noite fomos de táxi para um restaurante com especialidade de peixe para festejar o encontro com Fernando e a chuva continuava. Na minha cabeça só pensava que, no dia seguinte, a chegada seria debaixo de muita água. E pilotar com muita água às vezes é bem tenso.
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