23º dia – Passos – Belo Horizonte

Acordamos e a primeira coisa que fiz foi ir até a janela para ver o tempo. Me bateu uma alegria até! O tempo não estava aberto, mas pelo menos não iríamos sair com chuva forte. Aprontamos e descemos para carregar a moto e lubrificar corrente.

No café encontrei com Santana. Fernando havia acordado mais cedo que todos e já tinha tomado café. Contou que quando desceu estava chovendo, mas por volta de 8h havia parado.

Saímos em direção ao restaurante do Milhão, onde já estava combinada a chegada com nossos amigos Dragões e familiares. Eu já não tinha esperanças de que alguém fosse e até mentalizei o pessoal enviando mensagens no celular justificando pelo mal tempo. Completamente compreensível, com o tempo de chuva e uma manhã de domingo, era improvável que alguém em sã consciência iria sair de casa para encontrar 3 malucos que voltavam do “Atacama”.

No caminho paramos perto do lago de Furnas para fotos! Mas até com dia feio lá já tinha 4 ônibus cheios de banhistas. Acabamos seguindo e parando um pouco mais à frente, próximo a um hotel, para uma foto com Fernando. Nesse momento avistei as cordas de aço no pneu traseiro. Puxa, bateu uma puta preocupação ainda mais com minha esposa na garupa. No dia anterior já havia comentado sobre essa preocupação e perguntei para o Fernando se ele poderia levar a Nat para reduzir o risco. 50 kg a menos ajudaria pelo menos a chegar ao Milhão. Acabamos trocando de motos e reduzimos a velocidade para uma margem de segurança. Fernando foi o anjo da guarda.

As placas com a distância até Belo Horizonte apareceram dando um ar de casa. O trajeto até o Milhão foi bem tranquilo, tempo de chuva com respingos. Foi bastante agradável!

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A chegada:

Puxa vida, tenho poucos momentos de felicidade tão grande! E nesse dia aconteceu um que tenho certeza que vou levar para o resto da minha vida. Não tenho palavras para agradecer o carinho. Vou me lembrar do rosto de cada um que estava nos esperando. Minha família estava lá, minha mãe, pai, meus avós com quase 90 anos! Mãe e pai da Nat! Meus padrinhos e motivadores Hermes e Ledinha e todo mundo que também é importante “prá daná” pra mim!

Quero desejar um puta abraço para nosso nobre Presidente Oliveiro, que organizou tudo e até na chuva nos une nessa família! Grandes amigos dos Dragões das Gerais.

Quero deixar meu enorme agradecimento para o Coronel Santana, ser humano incrível e excelente companheiro de viagem para qualquer pau! Obrigado por todos os ensinamentos em tão pouco tempo.

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Eu, Nat, quero dizer que essa viagem foi surpreendente em todos os sentidos. Nunca imaginei que eu conseguiria passar tanto tempo em cima de uma moto. Agora quero é minha carteira e partir pra próxima pilotando. Agradeço ao meu maridinho pela oportunidade de lhe acompanhar, ao Coronel por tudo o que me ensinou! Aos amigos e familiares que torceram e apoiaram também!

Fim.


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