Saímos e fomos procurar os dois amigos pelo caminho. Pelo celular, fomos informados que não tinha jeito para consertar a moto, pois o problema era muito grave, estando os dois na nossa frente cerca de 2 horas de vantagem, tocando devagar e sempre.
O sol estava com sua força total. Muito calor e céu aberto. Tocamos em frente sem Kadinho e Barbieri. Na Dutra, com muito trânsito, um pouco mais à frente, vejo Moacyr parando a sua moto com pneu furado. Lembrei de como havia começado a viagem e parecia que estava terminando da mesma forma. Paramos.
Encontramos uma sombrinha para sair do inferno do calor. Moacyr desmontou a roda e Odileno foi mais à frente achar um SOS da Dutra para nos socorrer e não voltou mais. Fassarella e Moacyr foram consertar o furo. Veio uma viatura da SOS da Dutra perguntar o que tinha acontecido para por na estatística da rodovia. Moacyr voltou de carona e consertamos a moto.
Mais 3 km à frente, num pedágio, encontramos Odileno numa churrascaria numa boa, almoçando. Paramos todos e também fizemos o mesmo, pois estávamos exaustos. Comemos bem e fomos para a estrada mas, apenas mais 3 km depois a moto do Moacyr novamente apronta mais uma… o pneu sai do aro e Moacyr fica como um dançarino sobre a sua moto tentando controlar a moto numa curva pra não ir direto para a calha de água ao lado da pista.
Paramos todos novamente. O Sol… O Sol…que Sol… que cansaço e expectativa de chegar em casa. Paramos todos menos Fassarella que estava na frente e não viu tudo acontecer novamente. E agora o que fazer? Estávamos próximos de Volta Redonda – RJ.
Paramos e pensamos o que faríamos agora.??? Decidimos que Odileno iria a Volta Redonda na concessionária e traria uma roda original com pneu e resolveria de vez por toda essa novela de furar e trocar pneu na viagem. Lembrei do Fassarella que estava sozinho na frente sem saber de nada. Falei para o Paulo ficar com Moacyr que eu iria com Odileno até onde pudesse para ver se achava o Fassarella para avisar o que estava acontecendo. Paulo resolveu ir também. Moacyr ficou com a moto.
Chegando na entrada de Volta Redonda, Odileno e Paulo entraram e eu segui em frente. Acelerei com força para tentar localizar Fassarella. Após 1 hora e 15 antes de um dos pedágios vi a moto dele no acostamento. Falei o que tinha acontecido e decidimos que por estarmos em dois e eles em três poderíamos seguir juntos e atravessar o Rio de Janeiro.
{loadmodule mod_custom,Anúncios Google Artigos}
Odileno e Paulo pegarem uma chuva tão forte chegando em Volta Redonda que fez Paulo desistir de continuar a viagem de regresso para Cachoeiro com sua TDM 900. Ele resolveu deixar ela em Volta Redonda e retornar de carro para Cachoeiro com seu Filho que mora no Rio. Enquanto isto, Moacyr acionou o seguro, mas o Odileno já havia providenciado um carro para pegar a moto na Dutra.
O carro do Seguro chegou e o Moacyr o dispensou. Logo em seguida o carro do Argeu, que é de Cachoeiro, pegou a moto e levou para resolver definitivamente o problema com uma roda nova na moto.
Eu e Fassarella, seguimos para Cachoeiro. Fizemos uma boa viagem e chegamos às 20h30 no posto Itacar onde já muitos amigos nos esperavam. Mais tarde encontramos Kadinho e Barbieri que saíram primeiro, não conseguiram consertar a moto, tendo que vir bem devagar, mas chegaram.
Fizemos nossas fotos oficiais de chegada com muitos amigos que nos esperavam e, finalmente, completamos nossa viagem e nossa missão Graças a Deus.
Eu sou Edgard Baião e essa foi a minha história e a de meus amigos em mais esta aventura sobre duas rodas.
Até a próxima.
Deixe um comentário