Quando se fala em grandes aventuras, toca-se no íntimo da alma e da personalidade das pessoas. Tem-se que estar preparado para suportar todas as adversidades com as quais se depara pelo caminho. Temos aquelas que são inerentes ao trecho como as condições das vias, calor, frio, vento, chuva e o cansaço físico etc. E essas você já sai sabendo ou tendo uma noção muito boa do que vai enfrentar, pelo planejamento da viagem.

Aquelas de que não se tem o domínio como feriados locais, pistas interditadas, grandes festas populares etc., são os imprevistos que acontecem e para os quais é necessário estar preparado também. Citei algumas que aconteceram conosco em nossa viagem e o motivo não era somente relatar dificuldades, mas mostrar que essas coisas acontecem, e você não tem como prever exatamente, e por isso precisa ter um certo “jogo de cintura” para absorver o acontecimento e agir da melhor maneira possível para superá-lo. Esse é um dos motivos pelos quais o cronograma de viagem não deve ser muito apertado. Reserve alguns dias de folga para ter uma margem de segurança.

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Outra dificuldade que ocorre, e que já vi muitos relatos são os relacionamentos interpessoais. Conheça bem as pessoas com as quais está saindo em uma aventura. Amigos são amigos, mas quando as dificuldades reais aparecem é que você vê o quão amigo a pessoa realmente é. Conviver por muito tempo junto em uma viagem requer mais que amizade. Requer um profundo exercício de tolerância e amor ao amigo. São lições de vida que você carrega para sempre. Não tivemos problemas desse tipo nessa viagem, mas em alguns momentos tivemos que parar, conversar e decidir em grupo a melhor solução para os problemas que aparecem. O grupo que conseguir fazer isso já tem uma grande virtude.

E por último, pelas conversas com outros viajantes e pelas experiências das viagens que já fiz, o que realmente é problema sério são as doenças e os acidentes. Isso realmente pode arruinar um passeio que poderia ser maravilhoso. De resto, para tudo se dá um jeito.

Quando se conclui uma viagem dessa, fica um grande sentimento de felicidade, por ter feito o que se ama fazer, de gratidão a Deus, a seus companheiros de viagem, familiares e amigos que contribuíram de uma forma ou de outra para que tudo corresse bem. E fica também uma lição: a vida é muito curta. Aproveitá-la da melhor forma possível, com qualquer hobby que te faça feliz, te fará lembrar na sua velhice que você viveu intensamente e se orgulha da vida que teve.

O próximo destino (sonho) a ser alcançado é o Alaska… Até lá!

Um abraço,
César Frank Caixeta.
Patos de Minas – MG


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