6º dia – Purmamarca – San Pedro de Atacama

Dia realmente de paisagens alucinantes na Cordilheira dos Andes e de um pouco de sofrimento para chegar ao Deserto do Atacama, mas acabou bem e estamos super animados com a nossa viagem de moto até o momento.

Saímos de Purmamarca um pouco mais tarde, por volta das 10 horas da manhã. Agora éramos três grupos de motociclistas nos cruzando no caminho. A dupla que ia para o Canadá e três argentinos de Resistência que estavam fazendo o mesmo trajeto que o nosso.

Nos preparamos para o frio. Várias camadas de segunda pele (x-power), balaclava e tudo mais que tínhamos direito. Subimos a 4.900 metros de altitude e estava frio, mas a roupa tava segurando bem. Neste momento, estava 0 grau.

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Passamos pelo primeiro grande salar, Salinas Grandes, é maravilhoso. Paramos, tiramos fotos e viramos atração no local. Diversos turistas argentinos vieram e se interessaram pelas motos e nossa aventura. Quiseram tirar fotos conosco e com as motos. Tivemos nosso momento de superstars!! kkkk

Saímos de lá e fomos em direção ao Paso Jama. Passamos por Suques e eu e o Alberto abastecemos as motos.

Entre Susques e o Paso Jama são cerca de 120 quilômetros onde pegamos muito vento. Era bem forte, de forma que andávamos inclinados com as motos para compensar a força. As motos passaram a consumir bem mais. Achamos que devido ao esforço do vento e a altitude (menor nivel de oxigênio). Paramos duas vezes para abastecer a moto do Max com os galões e usamos o enforca gato para prender a alavanca do câmbio dele que soltou com a vibração. Tranquilos, tocamos e chegamos ao Paso Jama.

Lá tomamos um chá de cadeira de quase duas horas. Uma burocracia incrível que nos deixou nervosos. E carimbo e fila pra todo lado.

Saímos de lá tarde, por volta das 16h40min. O dia estava lindo, mas estávamos preocupados por sair neste horario. Tínhamos lido diversos relatos dizendo para não sair tarde do Paso Jama.

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Bom, saímos juntos com os outros dois grupos de motociclistas e o frio veio forte. A paisagem mudou e a neve apareceu junto a um céu limpo e azul. Magnifico! E com direito a pôr do sol. Realmente foi um privilégio estarmos lá!

O Alberto começou a passar mal. O bicho estava pálido e não conseguia nem sair e subir na moto.

Viagem de moto até o Chile – Deserto do Atacama

Em alguns pontos a neve aparecia perto da estrada. A temperatura caiu para -9 graus. A roupa aguentou bem o frio, mas um detalhe nos faltou!! As mãos não estavam protegidas o suficiente. O frio era bizarro e eu e o Alberto pensávamos que íamos perder os dedos. O Max possui aquecedor de manopla e estava tranquilo. Como solução, aquecíamos as mãos colocando-as no escapamento do motor. Rodamos por mais de 100 km na altitudes entre 4600 e 4900 metros. Um frio Bizarro!!!!

Apesar do frio e da altitude, chegamos a San Pedro de Atacama bem, depois de percorrer 350 km. A altitude aqui é de 2400 metros e a temperatura é igual a de Pousoi Alegre. Só que bem mais seco.

Pra variar um pouco, assim que chegamos, fomos a um restaurante chileno e comemos carne de lhama com vinho chileno. Excelente.

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