6º Dia – Icaraíma – Curitiba

Sai por volta das 8h30 do hotel e o dia estava bem fresco e meio nublado. Segui por uma rota bem tranquila, desviando um pouco do trajeto original, pelo qual passaria por Umuarama. Segui pela BR 487 que logo se transforma em PR 082 e depois desviei para a PR 576, uma estrada bem tranqüila, em meio à natureza e que passa pela cidade de Tapira.

Pouco tempo depois o curso da estrada me levou novamente à PR 082 e então voltei ao trajeto que incluía a cidade de Cianorte. Passei por Terra Boa, Engenheiro Beltrão, São João do Ivaí, Lunardelli, Faxinal, entre outras. Estava bem cansado, por isso uma barra de chocolate e um energético foram necessários no meio do dia rsrs.

Em algum momento, a PR 082 passa a ser BR 272, a qual me levou até a BR 376 (Rodovia do Café) lá em cima, perto de Mauá da Serra. Por ali desci a serra numa pista duplicada e em excelentes condições. Pena que estava molhada, e bem molhada. Os caminhões levantavam aquela névoa de água e o capacete ficava como se estivesse garoando, apesar de não estar. Nesse trecho eu vi paisagens lindas, mas não tirei fotos por causa do tempo fechado e também por que eu sabia que ainda tinha muito chão pra chegar em casa.

Cheguei a Ponta Grossa já era noitinha (dessa vez não entrei na cidade rsrs). Andei mais um pouco e fiz minha última parada, comi uma barra de cereal e coloquei minha luva segunda pele e minha balaclava, pois estava bem friozinho. Andei mais um pouco e aí sim: chuva forte, movimento intenso, serra, cansaço e um filme passando em minha mente: saudade das crianças, esposa e aconchego do lar. Tudo isso somado a todos esses quilômetros rodados, as dificuldades que passei na estrada e tudo mais, me deram um certo baque emocional, mas como eu já disse no começo: valeu cada quilômetro.

Cheguei em casa em torno de 20h30. Meu filho de 8 anos queria me abraçar, mas eu estava encharcado. Ele me ajudou a tirar as luvas, capacete, jaqueta e me abraçou. Minha esposa estava com a pequenininha de um ano e meio no colo. Ela me olhava como que meio sem entender, tanto tempo sem me ver e de repente eu apareço. De repente ela se jogou em minha direção com os bracinhos estendidos. Peguei-a no colo e choreeei largaaado. Meu filho veio me abraçar de novo, coloquei o joelho no chão pra ficar da altura dele e ficamos lá abraçados um tempão. 🙂 Eu tentava devolver minha pequena para minha esposa, mas ela se agarrou em mim igual uma macaquinha e não queria me largar de jeito nenhum rsrs. Com certeza esses foram os momentos mais valiosos de toda a viagem!

{gallery}0815/chapada/06{/gallery}

Números do dia:

Distância percorrida: 681 km
Horas na estrada: 11:45hs / horas parado: 2h15 / horas rodando: 9h30
Média de velocidade com paradas: 58 km/h /sem paradas: 72 km/h
Média de consumo: 21,7 km/l


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *