3º dia – Taubaté – São Sebastião

O Gugu passou no hotel com sua Honda Varadero, depois fomos para um posto abastecer as motos e seguimos para Ubatuba, onde pegamos sua lancha e fizemos um passeio pela região. Pegamos a mesma estrada que eu havia percorrido ontem e que atravessa o Parque Estadual da Serra do Mar do Estado de São Paulo.

Parecia que eu via um filme da minha viagem no dia anterior. Quando chegamos próximos à serra, começou a chover. Uma neblina forte também nos pegou quando fazíamos as curvas fechadas da estrada que corta o parque. Outra vez minha moto saiu de traseira ao passar por óleo derramado no asfalto, em uma curva fechada e em descida íngreme, repetindo o susto do dia anterior e o receio de cair.

Ainda chovia quando chegamos à marina onde a lancha estava, o que nos fez perguntar se valia a pena fazer o passeio. Já estávamos molhados mesmo, então fomos para o mar. A primeira parada foi no Parque Estadual da Ilha Anchieta, que tem uma história muito legal:

“A Ilha Anchieta é a segunda maior ilha do litoral de São Paulo (828 hectares) e um dos principais atrativos turísticos do Município de Ubatuba. Protegida com a criação do Parque Estadual da Ilha Anchieta, apresenta aos visitantes um grande espetáculo da natureza.

Habitada por índios até o inicio do século XIX, foi conhecida nesta época como Terra de Cunhambebe, que era o chefe da Confederação dos Tamoios. Batizada pelos colonizadores como Ilha dos Porcos, em 1904 teve nela instalada uma colônia correcional, posteriormente se transformando em presídio político. Em 1955, após intensas rebeliões carcerárias, o Presídio foi desativado.O nome da ilha foi mudado para Ilha Anchieta em 1934, como parte das homenagens ao quarto centenário do nascimento do Padre José de Anchieta.

A ilha ficou praticamente abandonada até 29 de março de 1977, quando foi criado o Parque Estadual da Ilha Anchieta. O Parque ocupa a totalidade da Ilha Anchieta e, além de proteger as riquezas naturais, preserva o rico patrimônio histórico- cultural representado pelas ruínas do presídio e suas instalações.” Fonte: www.ilhaanchieta.com.br

Depois fomos para uma praia, onde paramos para comer uns petiscos e depois em outra onde fica um condomínio bacana. Para desembarcar nesses lugares, o Gugu baixava âncora e nadávamos até a praia.

Foi um passeio muito legal e eu tive até a oportunidade de pilotar a lancha um pouco em alta velocidade. O Gugu é um dos mais experientes motociclistas do Brasil, já fez viagens de moto por quase toda a América do Sul, é um dos líderes da AME – Apoio ao Motociclista Estradeiro (www.facebook.com/groups/amebr) e foi um anfitrião incrível, confirmando as impressões que tive ao conhecê-lo pela internet.

Depois de nos despedirmos, segui em direção ao sul pela Rodovia Rio Santos. Muito movimento pelo fim de tarde, o visual continuou incrível, mas a estrada passa pelas cidades se transforma em avenida e os quebra molas aparecem em grande quantidade. Nunca vi tanto quebra mola num único trecho como em Caraguatatuba. Por esse motivo a viagem não rendeu e acabei ficando em São Sebastião. Passei por três hotéis, mas achei todos muito caros, apesar de parecerem bem mais simples que o preço pedido. Acabei fincando em um na parte histórica da cidade chamado Hotel Roma depois de muita negociação no preço. Ele fica bem em frente à praça e próximo da orla, onde mais tarde fui jantar um peixe.

Números do dia:

Distância percorrida: 182 km

Abastecimento:
Taubaté
R$ 31,55
10,52 litros
R$ 2,999 / l
176,9 km
16,82 km / l

Almoço: R$ 30,00

jantar: R$ 20,00

Hospedagem: R$ 95,00

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