De Piracicaba ao Uruguai numa CG 150

Ano passado eu resolvi fazer a minha primeira viagem de moto solo. Saí de Piracicaba (SP) onde moro e fui até Punta del Este no Uruguai com a minha Honda CG 150 Fan. Além de São Paulo e do Uruguai eu passei pelas estradas de outros três estados brasileiros – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul -, tendo percorrido um total de 4.400 quilômetros.

A viagem durou sete dias, sendo que na ida eu gastei dois dias e meio. No primeiro dia saí de Piracicaba, passei por Curitiba (PR) e fui até Florianópolis (SC), onde pernoitei. Aproveitei para conhecer as belas praias de Balneário Camboriú, que estavam quase desertas.

No segundo dia saí de Florianópolis e quando passei por Porto Alegre (RS) parei no estádio do Grêmio para conhecer. Depois fui até Eldorado do Sul (RS), onde pousei. Nesse dia me chamaram a atenção grandes campos com plantações de arroz e soja e os parques geradores de energia eólica.

No terceiro dia passei pela linda Reserva do Taim, que fica entre Pelotas e Chuí. Nesse trecho foram 200 km sem posto de combustível. Parei no Chuí onde encontrei uma pousada simples, mas acolhedora. Fiz amizade com a dona do lugar, mas isso não me garantiu nenhum desconto na pensão.

No dia seguinte fui para a aduana, onde não tive dificuldades, foi só mostrar a Carta Verde, um documento com foto e o documento da moto. Uma dica é fazer o Seguro Carta Verde na sua própria cidade. Se deixar para fazer na fronteira é mais caro.

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Atravessei a divisa com o Uruguai e cheguei a Punta del Este, onde conheci os principais pontos turísticos da cidade, como o monumento La mano, a Casapueblo, o cassino e a Praça da Independência. Sem contar o Rio La Plata, que mais parece um mar gelado. Não pode deixar de conhecer o Museu Casapueblo, a arquitetura é linda. Uma dica para quem for até a cidade é pesquisar com antecedência os pontos turísticos, para otimizar o tempo, apesar de serem próximos.

Tentei arranhar um portunhol com os nossos vizinhos, mas não tive sucesso, mas achei o pessoal muito hospitaleiro e atencioso.

Podia permanecer na cidade até três dias, mas achei tudo muito caro, o preço das coisas é mais salgado que no Brasil, então acabei não ficando por falta de verba. No fim do dia retornei para Chuí, onde fiquei na mesma pensão de onde tinha saído de manhã. A volta foi assim, pousando nos mesmo lugares da ida e gastei três dias para chegar à minha casa.

Faz frio no extremo sul do nosso pais e no Uruguai e conforme ia voltando para São Paulo, a temperatura ia melhorando.

A moto não deu nenhum problema. A única coisa que precisei fazer foi trocar o óleo e esticar a corrente, provando que uma moto de baixa cilindrada te leva aonde você quiser, é só ter vontade de ir. Foi uma viagem única. espero ter a oportunidade de fazer de novo um dia.

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