Saí cedo para visitar o parque dos glaciares, onde fica o famoso Glaciar Perito Moreno. Na cidade existem ônibus que fazem o trajeto, porém, é um roubo e demora muito para chegar. Fui de moto e cheguei primeiro no parque, que estava vazio.
Paguei 200 pesos e segui por trechos sinuosos e perigosos, saía fácil do traçado das curvas, pois a estrada tem dezenas de curvas de baixa velocidade e requer atenção.
Avistei o Glaciar Perito Moreno, considerado a oitava maravilha do mundo, classificação que só vai até a sétima. Filmei, tirei fotos e olhei por aproximadamente uma hora e meia, quando resolvi voltar.
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Abasteci, pois sabia que o próximo posto ficava longe. Na saída da cidade encontrei o carioca que estava indo para Esperanza para depois ir para Ushuaia. Cumprimentei-o e segui viagem. Almocei em Esperanza e fui sentido Torres Del Paine onde teria que passar pela aduana novamente. Cheguei à aduana chilena (Paso Don Guilhermo) e pela primeira vez tive que passar minha mochila no raio X. Tudo tranquilo, estava em ordem. Revistaram minha bagagem em todas as ocasiões, mas nunca perceberam que eu estava com um embornal na coxa direita.
Tentei procurar um camping na vila da aduana, mas não encontrei nada, sequer posto de gasolina tinha. Fui contrariado a Puerto Natales, onde vi o Pacifico novamente. A estrada é muito boa e as placas indicavam uma rota alternativa para o “fin del mundo”.
A cidade é muito bonita e era possível ver as Torres Del Paine, a principal atração da cidade. Me hospedei e tinha que me livrar dos pesos chilenos que tinha, por isso fiz tudo na cidade com dinheiro. Perguntei se para chegar às torres era no rípio ou no asfalto e me disseram que era no rípio. Para quê perguntei?.
Descansei bastante e passeie pela cidade, lavei a roupa e coloquei toda minha roupa em ordem, de novo como se iniciasse do zero.
Percorridos 507 km
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