De Yamaha YBR 125 até ao Alaska

Pilotando uma Yamaha Factor YBR 125, o motociclista e comunicador Sérgio José da Silva, o Ser­ginho Silva, de Rio do Sul/SC, está na estrada realizando uma viagem de 23 mil quilômetros, com o objetivo de chegar a Prudhoe Bay no Alaska, a localidade mais ao norte do Continente Americano.

Tudo começou quando ele descobriu que estava com um problema na garganta e teria que ficar um tempo em repouso, sem forçar a voz, uma situação complicada para um profissional da comunicação do rádio.

“Se eu ficasse em casa esse tempo acho que ficaria louco”, diz ele. Aí surgiu a ideia de fazer a viagem, que já era um desejo anterior, mas que não saía do papel pela falta de tempo. Ele deve percorrer os 23 mil quilômetros em 50 dias, uma média de 450 km por dia.

Serginho iniciou sua viagem no dia 30 de abril em sua cidade, Rio do Sul, passou pelo Paraná e Mato Grosso do Sul, saindo do Brasil por Corumbá e entrando na Bolívia. Depois passou pelo Peru e Equador, seguindo até a Colômbia.

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Na Colômbia, a YBR foi colocada em um avião de carga e transportada até ao Panamá. Saindo do Panamá o próximo objetivo (depois de atravessar a América Central) foi o México e em seguida os Estados Unidos, acessado por Nogales e Tucson seguindo por Las Vegas, Los Angeles e San Francisco.

Depois seguiu até Salem, Portland, Seattle e Vancouver, já no Canadá, país onde está atualmente. Depois de percorrer cerca de 3000 km em território canadense chegará finalmente ao estado americano do Alaska onde terá cumprido os 23.000km que compreendem o trajeto total.

Para enfrentar tudo isso, Serginho diz que leva “só o básico”, como um isolante térmico e um saco de dormir, ambos para 5 graus negativos, uma barraca com capacidade de segurar uma intempérie razoável. “Sinceramente eu não estou muito preocupado”, garantiu.

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Outras viagens

Esta não é a primeira viagem de moto longa de Serginho. Anteriormente ele já havia feito uma viagem até Iquique, no Chile, junto com a esposa. Também já foi para a Argentina algumas vezes. Mas, a mais difícil, segundo ele mesmo, foi a ida até a fronteira com o Chile, passando por Ba­riloche, com uma 125, ano 1982, em 2011. “Quando eu estava passando por uma cidade chamada Trenque Lauquen o tempo mudou totalmente de cara e se avizinhou uma tempestade, que depois fiquei sabendo foi a maior tempestade de neve naquela região em 40 anos”. Além disso, ele foi até Montevideo, no Uruguai, com uma Cripton 105, na qual ele rodou cerca de 3 mil quilômetros.


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