Viagem aos Andes em uma Suzuki Intruder 250

A preparação para a minha viagem de moto iniciou com uma visita ao mecânico que faz a manutenção de minha moto, o Valmir Gassen. Além de um excelente profissional, é um motociclista experiente que já rodou muito pela América do Sul
e suas dicas foram importantíssimas para a preparação desta viagem. Roteiro ideal, o que levar, onde hospedar-se, comportamento nas estradas argentinas e outras observações feitas pelo Valmir ajudaram muito a ir e voltar sem sustos.

Convidei alguns amigos para a empreitada e até abri um tópico no fórum aqui do site, mas a maioria não tinha disponibilidade no período em que eu planejei viajar e assim resolvi seguir em viagem solo.

No dia 19 de novembro de 2014 saí de Florianópolis às 6 horas em direção ao oeste de Santa Catarina, via BR 282. A viagem correu tranquila, fiz uma parada em Lages porque durante o trajeto lembrei que não havia desbloqueado meu cartão para uso no exterior e o fiz em um ATM do Banco do Brasil que encontrei em um posto na entrada da cidade.

Uma parada em Joaçaba por volta do meio-dia para um lanche e também aproveitei para lubrificar a corrente da moto. As paisagens da serra catarinense são magníficas e a estrada em boas condições me permitiram curtir o entorno de vez em quando.

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Meu objetivo naquele dia era chegar à cidade de Dionísio Cerqueira até às 16 horas, de modo que ainda pudesse providenciar a Carta Verde e não perder tempo no dia seguinte.

Nas redondezas de Xanxerê, parei em um posto para abastecer e recebi a informação de um outro motociclista que a estrada dali para a frente estava em manutenção e muito esburacada e aconselhou-me um trajeto alternativo entrando pela BR 480 em direção a São Lourenço do Oeste. Segui por este trajeto e, obviamente, me perdi, atrasando em 2 horas meu plano de viagem, mas valeu a pena pela paisagem, cenário de cinema.

Dionísio Cerqueira faz fronteira com a argentina, que tem a pequena cidade de Bernardo de Irigoyen do outro lado do rio Peperi-guaçu. O Valmir havia me indicado um hotel na cidade, chamado Iguaçu, bom, barato e a três quadras da aduana – foi lá que me hospedei. Um apartamento bem simples, com banho privado e uma boa cama, tudo o que queremos depois de rodar uns 800 km. Feito o check-in, guardei a moto no estacionamento e fui a pé até o lado argentino providenciar o seguro Carta Verde em um posto de gasolina bem conhecido e que se chama El Tigre. Ali há um plantão de uma seguradora e o valor é muito barato em relação ao que se pagaria fazendo o seguro no Brasil – paguei 35 reais, incluído o serviço do corretor, e saí com o documento em mãos depois de uns 10 minutos de espera.

Voltei ao hotel para um bom banho, jantar e dormir – o hotel tem um restaurante ótimo e barato. Antes de dormir, ainda usei a sala de internet do hotel e fiz reserva em um hostel em Corrientes, Argentina, que era o objetivo do dia seguinte.

Relato de Viagem de Moto


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