3º dia – Curitiba, PR – Criciúma, SC

Tenho um amigo que mora em Curitiba, que diz que essa cidade tem somente duas estações: a primeira com chuva e a segunda com muita chuva, ou seja praticamente chove todos os dias do ano. Para não fugir desta verdade, saímos do hotel debaixo de chuva.
Tudo bem, que era uma chuva muito fraca e que em nada nos atrapalhou; pelo contrário, nos ajudou refrescando o dia. Rodamos debaixo desta garoa paulistana por cerca de 80 kms, quando parou e enfrentamos um congestionamento longo, de mais de 20 km, normal dos feriados. Como eu não queria repetir a dose de “pururuca” na perna, do dia anterior, andando a velocidades abaixo de 10 km/h. Resolvi enfrentar o corredor central da via e como o Édno e o Luciano não toparam, preocupados com a pista escorregadia, acabamos nos separando e fiquei um bom tempo na frente deles. Antes disto, combinamos que caso isto ocorresse nos encontraríamos no primeiro posto do lado da via em uso.

{loadmodule mod_custom,Anúncios Google Artigos}

Pegamos a BR-101, rodovia Governador Mário Covas e descemos rumo a Floripa para depois chegarmos a Criciúma, nosso destino do dia. Rodamos então desgarrados do Édno e do Luciano até encontrarmos o próximo posto, porém isto somente aconteceu 210 Kms após o abastecimento anterior o que acabou me deixando ansioso. Faltam postos de abastecimentos nesta rodovia, entre Curitiba e Floripa. Os esperamos no posto e, após abastecermos e lancharmos, seguimos juntos novamente.

Passando por Camboriú, pegamos outro engarrafamento e neste fomos as três Ultras no corredor, juntos com diversas Titans, CG’s e outras motos menores. Em um dado momento, eu tive que parar, pois o corredor se fechara e, ao arrancar, passou por mim uma moto pequena, quase me atingindo, provocando o meu desequilíbrio e como sabemos, uma ultra parada e sem equilíbrio … vai para o chão, a Valentina tombou ! Imediatamente apareceram cerca de 10 motociclistas, parando o trânsito e me ajudando a levantar a Valentina, mesmo sem eu encostar a mão. Uma bela demostração de solidariedade. Como ela tombou parada, nada teve nenhum arranhão. Este foi o acontecimento do dia.

De todo o trecho que rodamos até agora, fiquei surpreendido com a boa qualidade das rodovias, desde a BR-381 até aqui. Exceto alguns pequenos trechos em obras, na já falada Serra do Cafezal, nas proximidades de Curitiba e também próximo de Floripa. No entanto, não vi nada que pudesse comprometer a viagem.

{loadmodule mod_custom,Anúncios Google Artigos}

Passamos por uma paisagem deslumbrante, especialmente, nas proximidades do litoral, do lado esquerdo o mar e do outro lado um grande canteiro natural de muitos manacás da serra, quando pudemos sentir pela primeira vez o perfume de suas flores. Foi um dia muito agradável, sem muito calor e com uma pequena garoa que ajudou a refrescar nossa aventura. Chegamos a Criciúma, apenas como ponto de pouso para a nossa aventura de amanhã, quando chegaremos a Cristal, próximo a Porto Alegre.

{gallery}1213/uruguai/3{/gallery}

abraços,


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *