06 de junho – Cleveland, OH

Acordo ainda de mau humor pela discussão que tive na chegada ontem à noite com um babaca bebado (acho que isso é uma redundancia) que começou a fazer piadinhas racistas quando soube que eu era brasileiro. Sorte que os colegas dele interviram e me pediram desculpas, além de leva-lo para dentro do quarto. Bem, pensei, idiotas existem em todos os lugares.

Na saida ainda, me despeço do grupo e parto para o “Rock and Roll Hall of Fame and Museum”. Meus amigos, temos que tirar o chápeu, os gringos não fazem nada pela metade. Só o prédio e a localização já valem o ingresso.

{loadmodule mod_custom,Anúncios Google Artigos}

Não dá para descrever, para voces terem uma idéia fiquei mais de 3 horas lá dentro. Há de tudo, exceto monotonia. Sensacional os filmes da época com discursos de políticos conservadores e pastores falando as maiores barbaridades sobre a música e seus interpretes. Os filmes dos bastidores dos shows de Elvis, Janis Joplin, Chuck Berry, Jerry Lee Lewis e muitos outros. As fotografias são terminantemente proibidas mas consegui burlar a vigilancia em alguns momentos utilizando a famosa frase: “No inglish, no inglish, only cucaracho inglish”. Depois de passar o que passei na imigração americana eu ia perder ponto para um segurança raquítico? Além do mais, a cara do Bob Dylan 🙂

Após sair do Hall of Fame, sentei-me em um restaurante e enquanto matava um belíssimo sanduba, daqueles com 12 andares, fiquei ampliando o mapa dos EUA e ví uma cidade que me chamou a atenção: Gettysburg. Foi lá que ocorreu uma batalha que marcou a Guerra Civil americana, onde o norte interrompeu a sequencia de vitórias dos confederados e se tornou o ponto de partida para a vitória. Como a distancia era de 330 milhas resolvi fazer uma parada no meio do caminho, mais especificamente em Johnstown, a 200 milhas de Cleveland.

{loadmodule mod_custom,Anúncios Google Artigos}

GPS regulado, sol a pino, braços besuntados de filtro solar, lá fomos nós comer asfalto da melhor qualidade. Mais uma etapa tranquila, pois já havia feito a reserva do hotel em uma parada no meio do caminho. Aliás, esta é uma prática que recomendo. A maioria dos restaurantes e lanchonetes tem wi-fi grátis, o que me facilita acessar um site de reserva de hoteis, escolher um hotel e fazer a reserva online. Coloco o endereço do hotel no GPS e depois vira brincadeira de criança localiza-lo. Uma informação que ajuda muito é o ZIP CODE do hotel caso a rua seja desconhecida.

{gallery}0213/helio/06{/gallery}


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *