Manicoré, AM a Humaitá, AM

Manicoré, AM a Humaitá, AM – 190 km

Como meus amigos ficaram em Apuí, eu saí um pouco mais tarde, por volta das 8 horas.

Passei na Reserva Indígena, paguei o pedágio de R$ 10,00 conversei um pouco com o nativo, que mora em uma casa de madeira, usa roupa, tem carro e televisão com parabólica.

A estrada logo após a entrada da reserva, era plana e bem compactada, eu comecei a imprimir um ritmo de velocidade por volta de 80 km/h, em uma longa reta. Devido ao óculos com lente fumê (viseira), ao meu grau leve de daltonismo e velocidade, não consegui diferenciar a pequena oscilação de cor, entre o terreno e a POACA, que era profunda e extensa. A única coisa que consegui fazer foi ficar em pé e frear de leve a roda traseira. A poaca mudou a direção da moto com um movimento abrupto do guidão, segurei firme e aguardei a queda. Que não ocorreu, por providência divina.

Após o susto, que me causou também um grande aquecimento no peito, continuei com cautela, pois a estrada piorou e com a presença constante de poaca.

Parei para tomar água em uma lanchonete na cabeceira da do Rio Maici, onde um caminhão a poucos metros tinha derrubado toda carga de madeira serrada.

Logo já estava chegando na balsa do rio Madeira e atravessando para Humaitá, onde me dirigi diretamente para uma concessionária Honda, para trocar o óleo, lavar a moto, trocar o filtro de ar e reaperto geral. Mesmo com a ótima recepção do mecânico, fiquei frustrado com negativa na troca do filtro de ar, pois a concessionaria so tinha o filtro junto com o kit revisão. Acabei comprando um filtro paralelo.

Fiquei no hotel Macedônia e aproveitei para lavar alguns equipamentos que já estavam sendo usados a 6 dias.

Por volta das 16 horas, Fábio e Berini, chegaram e fomos ao mercado comprar água e alguma comida/lanche. Eu comprei mais um galão de 5 litros para combustível, elásticos para amarrar os galões e 6 litros de água. Como já estava levando 4 refeições liofilizada, comprei apenas mais umas bolachas para o café da manhã.

Abastecemos as motos e os galões no posto de saída para a BR319 e voltamos para o Hotel. Fomos jantar no restaurante Palhoça.

No hotel deixei tudo arrumado na moto e fui dormir cedo. Neste dia terminava a primeira fase que era a travessia da BR-230, a Transamazônica, e no próximo dia começaria uma nova faze: a travessia da BR-319, a Rodovia Fantasma, em 2 dias.

Hotel Macedonia – quarto individual R$ 55,00, almoço no restaurante – frango na brasa R$ 10,00, pedágio reserva indígena R$ 10,00, balsa R$ 5,00, revisao R$ 60,00, filtro paralelo e troca R$ 40,00, galão de combustível de 5 litros R$ 2,90, elásticos para amarrar carga R$ 15,00

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