21º dia – Bariloche

Esse foi um dia para descanso e “explorar” a área. O Geraldinho já conhecia Bariloche um pouco e facilitou. O Rogério e a Cirlene resolveram fazer um tour diferente pela cidade.

Eu e o Geraldinho pegamos as motos e saímos pela Av. Ezequiel Bustillo, conhecida como “Circuito Chico”, que margeia o lago Nahuel Huapi. É uma pista sem acostamento e muito movimentada, pois passa por alguns bairros e vilas próximos da cidade. Também estava muito florida e bonita.

Rota do lago Nahuel Huapi

Fomos até o teleférico “Cerro Otto”. É um teleférico que sobe uma grande montanha e as cabines são bem confortáveis, bem protegidas do frio e uma vista privilegiada. No topo tem uma boa estrutura de turismo. Tem uma galeria de artes com uma exposição de Michelangelo, com algumas réplicas de suas obras. Eram só réplicas, mas mesmo assim, muito bonitas. Tem um pequeno centro de compras e o restaurante “Confiteria Giratória Cerro Otto”

Teleferico Serro Otto
Galeria Serro Otto

Ele foi especialmente projetado em forma circular, com vista 360°. O piso central é fixo, mas o piso de madeira próximo às janelas é móvel, de forma que as mesas que ficam sobre esse piso giram lentamente, permitindo uma volta completa em aproximadamente 25 a 30 minutos. Ficou muito legal e a vista é espetacular.

Restaurante com piso giratório

Visitamos a parte externa aberta ao público, tiramos umas fotos e descemos pois já estava na hora de fechar. Pegamos as motos e seguimos passando pela Villa Nahuel Malal, Villa Campanario, onde tem também um teleférico e umas pistas de esqui, mas não chegamos a entrar, porque era verão e não tinha neve. Depois fomos conhecer o hotel “Llao Llao – Hotel & Resort Golf Spa”.

Esse hotel é chique demais. É um hotel spa com campo de golfe, termas, lagos, amplo estacionamento, uns jardins muito bem cuidados e uma vista sensacional. Infelizmente não pudemos conhecer por dentro, mas o que vimos por fora já dá uma noção do luxo e do conforto que deve ser.

No dia seguinte, íamos seguir para Temuco, no Chile. A Cirlene já estava um pouco cansada, afinal foram 3.230km na garupa de uma moto, e resolveu pegar um ônibus para Mendoza – 1.260 km ao norte, no próximo dia de manhã, e ia nos esperar lá. De lá ela já tinha passagem aérea para voltar para o Brasil, conforme tínhamos planejado.


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