Terminada nossa programação em El Calafate, seguimos para El Chaltén. Estradas boas, com paisagens desérticas e muito planas. O vento estava forte e constante nesse dia.
Dentro do Parque Nacional Los Glaciares, El Chaltén, conhecida como a capital mundial do Trekking, é pequena, bonita e charmosa. Muitos restaurantes, hotéis, hostels e gente de muitos lados do mundo. Achei interessante, pois a cidade tem somente uma entrada e saída para veículos. Todos os outros lados são cercados por montanhas.
Parque Nacional los Glaciares
O atrativo principal para trekking é o Monte Fitz Roy e os glaciares que o circundam. Tem agências com programas de passeios desde algumas horas de duração até uma semana. A região é muito bonita, com picos nevados, lagos azuis e vegetação própria.
El Chaltén – Entrada
Em um mirante na chegada da cidade, encontramos novamente a turma de turistas que estavam em um caminhão adaptado, que vimos primeiramente em Serro Sombrero no Chile.
Chegamos aproximadamente às 12h15, almoçamos e ficamos somente algumas horas na cidade. Como estávamos um pouco atrasados em nosso cronograma e sabíamos que teríamos um trecho de terra difícil no dia seguinte, resolvemos adiantar um pouco mais a viagem.
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Essa cidade foi um dos destaques da viagem e uma visita é fortemente recomendável. Foi com muito pesar e com vontade de poder ficar para aproveitar umas trilhas, que partimos para Tres Lagos, onde abastecemos na chegada da cidade.
Posto em Tres Lagos – vento terrível
Fomos ao único hotel da cidade, que parecia que tinha gente, mas ninguém nos atendeu. A pequena cidade estava quase que totalmente desértica. Não vimos ninguém nas ruas, somente algumas crianças andando a cavalo. Estava um vento forte, constante e muito frio.
Voltamos ao posto e o dono, com o qual conversamos um pouco durante o abastecimento, nos ajudou, conseguindo um quiosque para alugarmos. Foi a primeira vez que ficamos em um quiosque e foi muito bom. Ficou barato e bem confortável.
Compramos algumas coisas no supermercado e a Cirlene fez uma ótima macarronada, que comemos com cerveja. Matamos um pouco a saudade da comida de casa. Eu só não conseguia regular direito aquele negócio de aquecedor de água a gás para os banhos. Hora ficava muito quente, hora muito frio.
Dormimos bem. Apesar do trecho não ter sido muito longo, o vento nos cansou bastante.
Cabana
Encontramos também lá um mexicano em uma GS 1200. Ele trabalhava em São Paulo, tinha ido ao México, desceu a Ushuaia e estava retornando para São Paulo. Ele carregava dois pneus amarrados aos protetores laterais de motor e carenagem. A moto ficou muito estranha, mas cada um usa os recursos que tem.
Foi um dia muito bom. Conhecemos lugares incríveis, paisagens belíssimas e pessoas corajosas e aventureiras. O que mais pedir?
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