18º dia – Uruguaiana – Torres

Enquanto tomávamos café em Uruguaiana, conhecemos um simpático vendedor que roda muito pelas estradas do Rio Grande do Sul. Antes de conversar com ele, estávamos com a ideia de seguir pelo caminho que o Google Maps indicava
até Curitiba que passa por São Borja, Santo Ângelo e toda aquela região das missões, mas fomos desencorajados pelo vendedor. Ele falou que o estado da estrada era muito ruim até Itaqui e que, na opinião dele, era melhor seguir até Porto Alegre e de lá “surfar” em pista dupla até Pouso Alegre. Aumenta “apenas” 250 kms.

Agradecemos, pegamos as Harleys e a estrada rumo a Porto Alegre e Torres. Frio, neblina, animais passando na pista na frente das motos (preás segundo os gaúchos), óleo na pista (Alberto sambou numa mancha de óleo na saída de um posto), trânsito e muitos buracos. Foi o pior trecho da viagem. Cansamos!! Dado o visual que já havíamos conhecido anteriormente, esta estrada do Rio Grande do Sul não tinha nada de interessante. Similar à Argentina e Chile, passamos também em uma grande quantidade de postos da Policia Rodoviária Federal. Mas o diferente era que nunca havia equipe no controle da estrada. Quando havia alguém, víamos apenas uma cabeça lá dentro da cabine fazendo alguma atividade burocrática ou nada mesmo!

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A viagem já está em clima de finalização mesmo. Assim, apenas abastecíamos as motos e seguíamos viagem.

Entre Porto Alegre e Torres ha uma estrada excelente. Lembra um pouco a Imigrantes entre Sao Paulo e Santos. Pistas duplas e triplas, tuneis e todos os recursos de uma autopista. Uma ilha de modernidade no trajeto deste dia.

Chegamos a Torres no começo da noite com uma leve garoa. O Max desistiu sabiamente de continuar viagem até Floripa e pegamos um bom hotel a duas quadras da praia. E como de costume, saímos e fomos jantar um bom peixe em um restaurante ali perto (foto). Ultima foto do grupo completo antes do final da viagem.

No dia seguinte sairemos juntos e o Max ficará em Florianópolis e eu e o Alberto tocaremos para Curitiba.


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