Após a correria de ontem para comprar os tickets do Buquebus e do temporal que caiu a noite, o tempo amanheceu nublado e como o check in para embarque começava as 09h45min conseguimos dormir um pouco mais, mas a correria foi a mesma destes dias.
No porto para travessia do Uruguai para Argentina, encontramos com outros mototuristas de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, cada um com destinos distintos e com as motos devidamente presas para prosseguir a travessia. Fomos para a área de passageiros para revisar o roteiro da motokada do dia com destino a Bahia Blanca.
Como não contávamos com horário das 10h45min do buquebus o nosso dia ficou mais curto e partimos da premissa que até umas 13hrs já estaríamos livres para iniciar o trecho do dia. Definimos que se as condições de tempo e motociclista fossem favoráveis, decidiríamos se prosseguiríamos a viagem ou repousaríamos em Coronel Pringles.
Liberados por volta das 13 horas, iniciamos o trecho do dia com um pouco de chuva e nublado em terras Argentinas, onde vão as nossas primeiras recomendações:
- não esquecer de levar um calibrador de pneu – como não havíamos calibrado e não estavam na pressão adequada, quando checamos na saída do porto, realizamos no primeiro posto de abastecimento de “nafta” e constatamos lá que o medidor de pressão deles estava com diferença de 3 psi a menos em relação aos dois calibradores que nós havíamos levado um digital e outro mecânico;
- abastecer os reservatórios de gasolina reserva.
Motos e motociclistas abastecidos, iniciamos o dia com novas retas infinitas até chegarmos a Coronel Pringles onde passamos por um trecho de 265 km sem nenhum posto de gasolina. Chegamos no limite, mantendo uma velocidade para prevalecer a autonomia da moto.
E como planejado e previsto, à medida que nos aproximávamos de Bahia Blanca a temperatura foi caindo. Chegamos no final da tarde já no início da penumbra em Coronel Pringles para abastecimento da moto e lá decidimos prosseguir após uma breve pausa para recuperar o folego e as energias, esperar escurecer e colocar o forro nas jaquetas para suportar o frio.
Este foi o primeiro trecho que pegamos de noite, chegando em Bahia Blanca às 22 horas ansiosos por um hotel, banho e um jantar.
Para quem tem dúvida para fazer este tipo de viagem com Bolha alta, média ou baixa, aqui vai a dica para a bolha alta. No meu caso, a bolha alta que optei para a viagem na minha moto está sendo muito prático pelos seguintes motivos:
- protege do vento e do frio porque não incide diretamente no piloto;
- toda a sujeira e insetos são retidos nesta primeira barreira da bolha mantendo a roupa e principalmente a viseira mais limpas, porque nos postos nunca precisei limpar a viseira, somente a bolha o que melhora a visibilidade do piloto e a proteção contra o vento frio.
Cartão de Crédito, Travel Money ou Dinheiro?
- constatamos que a maioria dos postos só aceitam dinheiro, portanto, essencial estar preparado neste momento com pesos Argentinos.
Amanhã Bahia Blanca – Trelew com configuração da jaqueta, calça, luvas e balaclava para inverno.
Aqui um muito obrigado para o Paulo Valiengo que enviou uma mensagem de boa viagem especial para os Quatro Cavalheiros de Ulysses rumo ao Ushuaia!
Assim que eu conseguir subir o MP3 ou se voce puder passar um link para colocar aqui agradeço!
By Ito
Ahhh!!! Já ia esquecendo…. para os que estão pedindo para o Sueden escrever, segue aqui a observação dele:
NÃO ADIANTA RELATAR QUE VOCES NÃO IRÃO PASSAR PELO QUE NOS ESTAMOS PASSANDO, POR ISSO FAÇAM ESTA VIAGEM!
P.S.: Para quem não conhece o Sueden, quando ele entrou no grupo só escrevia em caixa alta, por isso coloquei para os amigos que o conhecem para diferenciar a frase!
650km
Deixe um comentário