99° dia – 03/08/13 – sábado – Jilotepec/ Mariano Escobedo (México).
Zarpamos às 7 horas em ponto e pegamos a autopista, pra variar uma fortuna de tantos pedágios.
Nos falaram que após uma hora pegaríamos calor… Que nada. Foi um frio de rachar.
Paramos em Puebla para passar numa revenda Volkswagen e após, na Harley. Lá ficamos conhecendo novos amigos, Jesus, Carlos e Victor, que fala português. Nos convidaram para conhecer a sede do clube deles e acompanhamos os novos amigos com suas motos super costumizadas e lindas. A sede é super transada, com local para estacionar as motos dentro, revestimentos e decoração temáticas de Harley, muito bom mesmo! Até a torneira do lavabo era um escape e uma manete de Harley. O Benjamim, que estava lá, se mostrou bem conhecedor das rotas do Alaska e demais localidades. Nos passaram um roteiro e com a recomendação de usar um desvio para evitar entrar em Orizaba por conta de trânsito.
Nos despedimos e o Victor gentilmente nos acompanhou até a saída para a autopista.
Na estrada vimos uma montanha (Popo Catepelt), um verdadeiro espetáculo com seu cume nevado.
Num dado momento, houve uma dúvida numa bifurcação exatamente de Orizaba. Chegamos a entrar um pouco na agulha. Para retornar, foi meio que fazer uma trilhinha no mato com as Harleys. Estranhamente, pensei o que estaríamos deixando de conhecer ou que surpresa nos aguardava e ficaria no desconhecido.
Enfim, tocamos à frente e paramos para almoçar num restaurante simples, mas de boa aparência. Pedi um pulpo acebollado muito bom.
O Ruy puxou papo com um cliente da mesa ao lado entusiasmado com as motos. Ricardo, seu nome, comentou que havia um roteiro melhor para chegarmos à fronteira. Apesar de não parecer melhor a princípio, constatamos ser ideal por conta de ser autopista com segurança, inclusive batendo com os dois GPS.
Gentilmente, nos convidou para ficarmos na sua segunda casa, que mantinha fechada. O convite foi feito de coração e, apesar de meio constrangidos, acabamos por aceitar.
Na casa estavam a Hebe e o noivo Robert que cuidam da casa, foram super gentis e solícitos e nos fizeram as honras.
Mais tarde, chegaram a cunhada com marido Hector e filhinho Diego que fez pose para foto. Fizeram um lanche e nos despedimos.
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