Notícias dos EUA

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Hi friends, I’m in the United States. I can’t belive!!! Foi bem difícil chegar, mas depois rodei bem por ótimas estradas. Depois de Palenque tive dois dias de desorientação no México. Acho que foram as circunstâncias mais o cansaço. Tinha que seguir para Villahermoza pela 199 ou 186,
como queira, e então pegar a MEX 180, certo? Numa rotunda (sempre as rotundas!!!) em Villahermoza, a placa indicou a MEX 180 e percebi o rumo ao Norte (estou me agarrando nesse rumo desde o começo da viagem) e então segui, com o erro de não parar para dar uma checada na minha pesquisa no Google Maps, por preguiça.

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A cidade indicada mais próxima era Frontera. Bem, estava na MEX 180 como me indicavam as placas, e me fui por 118 km ate perceber que algo não estava certo. Já tinha placa pra Cancun!!! Bem, nada mal, mas já é tempo de ir finalizando a viagem. Fim de férias aí, batendo na porta. Conclusão: tive que voltar tudo. Estava indo para o Mar do Caribe, e tinha que ir para o litoral norte atlântico. Ora, mas como e possível a MEX 180 que me leva ao norte, fronteira com os EUA, conduzir também a Yucatan?? Voltei a tal rotunda e me orientei por cidades. A primeira era Cardenas, depois Coatzacoalcos, Acayuan, até Vera Cruz. Era sim também MEX 180. Enfim, era como se a Av. Paulista tivesse o mesmo nome da Av. Rebouças. Então no México não dá pra se orientar pelo nome da carretera, e sim pelas cidades que são referência no caminho. Aí deu certo. Mas não vou esquecer dessa MEX 180, que me fez perder 2 horas ontem. E ora ela aparece como 145, e ora como 150, e só dá ela pra todos os lados nas placas (veja foto acima), e como se fosse um genérico das estradas. Impressionante. A marcação da km cresce e decresce, zera e recomeça, sem que se entenda o critério. Se alguém entender isso, me explique.

Mas ontem ainda consegui fazer 1200 km. Considerando o erro cometido, avancei só 960, chegando a Tuxpan, onde dormi depois de esticar a corrente e constatar que não tenho mais nada de pastilha no freio de trás. A partir de Cardenas a estrada rende bem. É duplicada, mas se paga pedágio caríssimo. Paguei ontem algo em torno de 170 reais, isto pra rodar na estrada com cotas. Há outra libre em paralelo, mas imagina, tinha que tirar o atraso. No caminho de Vera Cruz em diante segue um litoral atlântico bem legal. Pena que não deu pra ficar. Há várias pousadas, restaurantes, um clima tranquilo. Há Tuxpan só pra dormir mesmo.

E hoje nova dificuldade em Tampico, cidade portuário grande, até bonita, mas achar a saída ao norte para Matamoros (fronteira com EUA) não é moleza. Dois policiais também em V-Strom me levaram até próximo da saída, mas ainda tinha chão!! Muito calor, NADA de indicações. Conclusão: a saída para o norte se faz em direção ao Puerto Altamira, e de lá pegar para Ciudad Vitoria. Uns 200 km antes dessa cidade já tem placa para Matamoros via qual ?? Via MEX 180. Ela de novo, a carretera genérica que está em toda parte no México. Mas ao norte não há pedágios. A estrada tem trechos bons e ruins, com desvios. Cuidado prá não ficar sem gasolina.

Exército em vários pontos. Me pararam várias vezes. Chegada com chuva em Matamoros, muitas poças de água enormes e imundas, caminhão me atirando água, a viseira ficou impraticável. Novamente placas equívocadas indicavam a Puente Internacional, e as segui, mas cheguei quase a um beco sem saída, quase porque há uma vielazinha que conduz a outra avenida, e aí sim se vai à fronteira. Perguntando aqui e ali cadê a aduana e a imigração para o trâmite de saída (preciso recuperar meus 400 Dólares em garantia), diziam, adelante, adelante. E um complexo de prédios, muita coisa aqui e ali. Ao final de um certo caminho, não tendo visto nenhuma fila em imigração, nem de carros, nada, perguntei de novo onde fazia a saída do México, e o miguelito perguntou onde eu ia, disse vou aos EUA, e falou então siga. Atravessei a ponte e entrei na fila para os EUA. Pensei: deve haver um acordo, uma cooperação, pra se fazer tudo num só lugar. Após aguardar, não, não era isso. Pedi pra voltar. OK, mas tive que dar entrada nos EUA, revistar bagagem, e paguei 5 dólares para regressar. No regresso ao México revista na bagagem outra vez, e aí depois de pergunta aqui e ali achei o estacionamento especifico para a aduana. Um saco. Parece que fazem de propósito para ficar com os 400 Dólares, ainda mais que os EUA não estão nem aí se você deu saída do México ou não.

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No México analisaram minuciosamente o número do chassi, e até fotografaram. Um puta ritual. E ainda o exército me parou uma ultima vez. Garantido o meu dinheiro, carimbei passaporte e retornei à fila dos EUA, não sem antes pagar mais 29 pesos (de novo) do pedágio de saída do México. Aí sim, para ingressar nos States foi até fácil. Tem que pagar 6 dólares. Não houve um procedimento especifico para moto, espero que esteja certo. Nada de copias, nada de miguelitos. Portanto, sempre tinha ouvido falar que era fácil passar para os EUA, comigo não foi. Mas acho que é o cansaço.

A rotina de viagem, para o tempo que tenho disponível, sempre implica tomar café, quando dá, e seguir por 700 a 1100 km, não dá tempo de almoçar. Só jantar, dormir, acordar cedo. Então isso vai acumulando. E o tempo passa muito rápido. Motoviagem sempre é assim, roda-se bastante, mas não se descansa nem se conhece muito. Pelo menos pra mim tem sido assim, e não programei muita coisa para México, EUA e Canadá. Vai ficar pra volta.

Um caipira nos States: nossa, e fez cair o queixo o que encontrei do outro lado da fronteira. Que abismo nos separa!! Muita riqueza. Tudo tem uma dimensão gigantesca, faixas e faixas, um monte de placas, não há pessoas na estrada, nem lombadas, nem vendedores, sequer cachorros, nem animais mortos, muito menos buracos. Foi só seguir reto até anoitecer e ficar num ótimo hotel de beira de estrada, sem ter que entrar na cidade de Kingsville, que não é do meu interêsse, sem nenhuma complicação. É o Holliday Inn, e pensei que fosse barato, mas não é!! Mas tá bom.

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Clima de final de viagem já querendo chegar.

E eu tentando lembrar algumas palavras em inglês!

Abs. procês.


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