Maldita Chuleta! Acordo enjoado (meu sogrão, muito sacana, mas muito querido, quando eu falo que estou enjoado ele me corrige: você não está, você é…!).
Dia de cão
Bagagem arrumada com um “P” sacrifício pelo enjoo e dificuldade com a altitude, ainda volto na agência de viagem por conta de um mal entendido de um valor pago em duplicidade. Visito a catedral de Cuzco de arquitetura e detalhes interiores espetaculares (dica do meu amigo Odilon – valeu viu amigo?!).
Pé na estrada, depois de alguns quilômetros tudo parado. Fila enorme, cortamos com cuidado e fomos lá pra frente. Não era conserto sistema “pare-e-siga”. Era “pare-e-pare”! Pararam os 2 sentidos! Todo mundo reclamando, buzinando, protestando e eu sentado no acostamento (acochamento como dizia um amigo paraibano…) vomitando a maldita chuleta…
Pressão baixa, moleza, enjoo, cansaço e 186 Km até Abancay com muita variação de altitude e temperatura. Como disse meu amigo Leonardo Cunha, uma coisa é você saber que está pegando fogo em algum lugar, a outra é você sentir o calor da chama. Ruy acha que foi efeito do “soroche” (conhecido como mal da altitude)… É amigos…, viajar de moto é exatamente isso.
Chegando em Abancay, tem-se a vista de cima da cidade. Parece estar numa encosta suave e as ruas variam entre ladeiras e pequenas avenidas planas. Lá ficamos no Hotel dos Turistas, prédio da década de 40 ainda com certa dignidade mas já reformado sem critério. Pena. Em compensação bem barato (65 Soles para 2).
Como chegamos cedo mas ainda “arrasados”, tiramos “una siesta” de algumas horas.
Acompanhei o Ruy no jantar comendo uma maçã e voltei a capotar, ainda de cansaço. Perdi 3 quilos nessa brincadeira…
Em compensação fiquei feliz e aliviado com o “nuevo” PHD Ruyzão, sem dores, mais animado e bem disposto com seu novo capacete.
Redação PHD Fernando
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