11º dia – San Pedro de Atacama

Programamos para a manhã do 11º dia um passeio até os Gêiseres del Tatio, que em quechue significa “Velho que Chora”. Em virtude da variação de horários nos países onde ficamos hospedados, Eltione antecipou em uma hora seu relógio e me acordou às 3h18min da manhã para pegar o ônibus que nos levaria. Fiquei na dúvida e não teve jeito, perdi o sono e resolvemos esperar na varanda do Hotel. Mais tarde um pouco chegaram dois amigos motociclistas de Pato Branco(PR) que também fariam o mesmo passeio, porém com outra empresa.

Partimos às 4h50min ainda noite e notei que subíamos bastante em estradas bem íngremes. Os Gêiseres del Tatio são uma das melhores atrações do deserto do Atacama. Localiza-se na bacia geotérmica que leva o mesmo nome, a 90 km ao norte de San Pedro de Atacama, a cerca de 4.320 metros de altitude e é formado por 40 géiseres, 60 termas e 70 fumarolas em extensão de 3 km2. As grandes colunas de vapor saem para a superfície através de fissuras na crosta terrestre, alcançando a temperatura de 85°C e 10 metros de altura. Os gêiseres del Tatio são formados quando rios gelados subterrâneos entram em contato com rochas quentes.

Na chegada ao local existe uma parada com “banhos” onde quase todos os turistas descem para urinar, em virtude do grande frio. A temperatura àquela hora pode chegar a -30ºC durante o inverno e a caminhada pelo local tem que ser com muito agasalho.

Conforme o dia foi clareando, o Gaston (mais uma vez conosco) preparou a mesa para um café e leite quente deliciosos acompanhados de pão e biscoitos, que saciaram a fome do grupo.

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No final do parque existe uma piscina natural, onde você pode tomar um banho e não existem vestiários disponíveis para se trocar. Rui e Claudia, Ericson e Sara e Elcione e Diacuí, além de um casal de chilenos foram os heróis que se arriscaram a mergulhar. Segundo eles, a água estava numa temperatura deliciosa e em sua saída, não sentiram mais tanto frio.

Mas não era tudo, e ainda tivemos duas paradas. A primeira foi no Rio La Putana, um rio raso, com muita vegetação e cores, no qual podemos ver patos, pequenos pássaros e até Vicunhas pastando. E na parada final, fizemos uma visita ao vilarejo de Machuca, com suas casas na cor adobe, telhados de palha dourada e uma pequena, mas simpática igreja no alto de uma colina. Lá novamente encontramos nosso adesivo colado pelo Bart e ali apreciamos as empanadas de queijo de lhama e o churrasquinho de lhama, assim como as meninas gastaram na aquisição do artesanato local.

Seguimos apreciando a bela paisagem da estrada até chegar a San Pedro.

À noite, nossa despedida foi no Nkuma, restaurante indicado por Tagino, onde apreciamos um belo Bife de Chorizo e no final a “postre” foi mais uma vez o Tiramisu (O tiramisu, um pavê de biscoitos savoiardi primos da bolacha champanhe) envoltos em creme de queijo mascarporne com gemas batidas, criado No Alle Beccherie, uma das sobremesas mais famosas do mundo).

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