13º dia – Charata – Foz do Iguaçu

Escrevo meus relatos com base em minhas lembranças, fotos e pequenos lembretes, que coloco no meu computador ou em um pequeno caderno que levo em viagens há algum tempo. Os lembretes, quando faço, são dos preços e nomes de hotéis ou nomes das pessoas.

Parece que dormir mal ou pouco virou um habito. Mesmo dormindo pouco, acordamos cedo e fomos os primeiros a tomar o café. Desde cedo já sentíamos o calor que nos esperava.

A estrada até o trevo da RN-16 segue em uma reta e plana, sem muitas modificações. Nestes momentos, sinto como faz falta a moto do meu filho ter mais potência para um velocidade de cruzeiro maior, pois o vento e o peso da bagagem faziam com que sua moto não ultrapassasse os 110km/h. A 130 km/h a viagem fluiria e reduziria o marasmo que nos deixa entediados e traz o sono.

A RN-16, estrada nacional que alcançamos próximo a Presidência Roque Saenz Peña, é a estrada conhecida por todos que vão para San Pedro de Atacama no Chile. Deste ponto estávamos a 200 km de Corrientes.

Um pouco antes da cidade de Corrientes, paramos em um Posto YPF que fica antes do pedágio e da grande ponte que divide as duas províncias. Sempre que passo por essa estrada, independente do sentido, paro neste posto e ele sempre está com longas filas para abastecer. Mas tem uma lanchonete agradável e aceitam cartão de débito para o combustível e na lanchonete.

Atravessamos a grande ponte e, olhando para a direita, dava para ver que a praia fluvial estava lotada, deu até vontade de passar uma tarde ali.

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Depois da ponte seguimos pela marginal, para evitar problemas com a policia, que adora parar motociclistas brasileiros, pois há placas que proíbem o transito de motos na via principal. Tenho minhas duvidas se isto é certo, pois trafegamos em uma rodovia nacional.

Abastecemos mais uma vez e, na parada prevista, entramos em uma região com escassez de gasolina. Ainda bem que estávamos levando 8 litros de gasolina reserva cada um. Com isso, chegamos tranquilamente à cidade de Posadas, que agora tem um desvio para a direita por fora da cidade.

Por volta das 21 horas estávamos chegando ao Brasil, onde já eram 22 horas, pois aqui estamos no horário de verão.

Imigração e Aduana na Argentina com um pouco de fila, mas foi tudo rápido e tranquilo.

Vindo da Argentina, entramos em Foz por uma avenida com muitos hotéis, parei para ver o preço de alguns, para depois verificar um que eu gosto de ficar, mas como só havia apartamento luxo, não quis pagar R$ 400 por uma noite. Voltamos ao hotel Monalisa ao custo de R$ 200. Antes, paramos em um posto de combustível Petrobras, próximo ao hotel, para fazermos um lanche antes de ir dormir.

Acredito que a ultima refeição tradicional que fizemos foi quando jantamos em Fiambalá na Argentina, antes de entrarmos no Chile via Paso San Francisco. Depois disso, foram só lanches e neste dia não foi diferente.

Saída: Charata, Argentina
Destino: Foz do Iguaçu, Brasil
Km percorrida: 950 km
Km acumulada: 7.170 km


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