13º dia: Punta Arenas – Puerto Natales

Tomamos café às 9, fizemos o check out e deixamos as motos estacionadas na “cocheira” do Hostal, enquanto batíamos pernas pela cidade. O nosso tour pela Pingüenera Seno Otway foi programado para as 15:30 horas.

Numa loja da Forus, na Borus, acabei comprando sem precisar uma bota da Columbia, e o João, que realmente precisa, não comprou. Como bons mineiros, pechinchamos muito e a dona da “oficcina” acabou cedendo e deu 10% de desconto. A leitura que fiz é que o preço da etiqueta é final e pronto.

Quando saímos da loja percebemos o comércio fechado – hora de almoço. Caminhamos um pouco mais, comemos um hot dog e retornamos para o hostel a fim de esperar o carro do passeio.

Pontualmente, no horário marcado, um Hundai nos pegou e, 70 km depois, já estávamos na Pingüenera. Tempo encoberto, chuviscando e bastante vento. Excursão muito interessante, pelas novas informações recebidas e, também, porque os pingüins são muito engraçados.

Quando eu estava fotografando os bichinhos na praia, sentia um frio danado nas mãos e falei brincando para o João: quem quiser ver mais pingüins, vai ter assistir o Globo Repórter. Ato contínuo, uma pessoa ao lado se virou para mim, mas não disse nada. Depois que desci da escada, olhei para o lado e vi, dentro da bolsa dela, o microfone da emissora. Comecei a rir sozinho. Quando a repórter saiu com o cinegrafista, perguntei para uma terceira pessoa sobre a matéria e fui informado que eram da regional de Brasília, estavam lá a convite da Secretaria de Turismo de Punta Arenas e não tinham previsão de ir ao ar.

{loadmodule mod_custom,Anúncios Google Artigos}

Depois de fechar o circuito de visitação, retornamos à Van e às 19 horas estávamos no Hostal. Rapidamente fomos nos equipar, colocar as roupas de “lluvia”, abastecer as motos e às 19:50 horas pegamos a RN 9, proa NW.

Fomos na faixa dos 105km/h, pois me lembrava do PHD Artur dizer no seu livro que vento gosta de nafta. Por causa do adiantar da hora não paramos no ponto de apoio; queria chegar em Puerto Natales antes de anoitecer.

Apesar do indicador da moto marcar 42º/45ºF, o frio não incomodava , exceto nas mãos. Os dedos estavam congelando. Quando cruzei a casa dos 200 km e confirmei que tinha autononia para chegar, acelerei para a casa dos 3000 rpm, talvez um pouco mais.

As 22:20 horas entramos na praça de Puerto Natales. Uma bela e ampla praça, conservando ainda a decoração de Natal. Tivemos a melhor recepção até agora na viagem. O Sr. César – Hotel Alberto de Agostini, não sabia o que fazer para nos agradar. Ofereceu colocarmos as motos no salão do “desayuno”, o que recusei. Acabamos estocando-as na dispensa. Elas estão bem seguras.

Apesar do adiantar da hora, ele ainda engrenou um transfer para amanhã em Torres del Plaine, privado, com saída às 7:45 horas. Jantamos no restaurante situado na mesma quadra do hotel, indicado por ele. Um pescado – Congrio, da melhor qualidade, regrado a Cabernet Sauvignon.

13º dia: Punta Arenas – Puerto Natales: 255/7099 km


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *