O perigo mora logo ali

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Pela primeira vez levei um tombo de moto. Desses que dói tudo e causa um grande susto, mas sem quebrar nada. Claro que já tombei e deixei a moto cair em lamaçais como na BR-319, que liga as cidades de Manaus (AM) e Porto Velho (RO), e na Transamazônica, ambas na Região Norte do Brasil. Diversão garantida e a certeza de ir ao chão sem surpresas.

Na semana passada rodei forte na Serra da Canastra por rotas de off road intensas, preparado, equipado e curtindo a viagem e a moto com o máximo de atenção. Nenhuma queda e sequer susto para tal.

Nesse final de semana, no sábado pela manhã, vesti as botas e capacete pra ir logo ali. Deixei de lado os equipamentos que sempre uso como joelheiras e armadura de proteção completa. Tinha a certeza que, mais uma vez, logo ali, jamais poderia acontecer alguma coisa. Engatei a primeira marcha e, ao passar a segunda em uma subida levemente escorregadia, a moto virou de cara pra trás e fui apresentado pela lei da gravidade ao chão. Um tombo rápido e besta. Poderia facilmente ter machucado com maior gravidade.

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Existem perspectivas distintas quando vamos logo ali. Ao sairmos para viajar de moto ou fazer um percurso com maiores obstáculos, que exigem técnicas de pilotagem, como no Off road por exemplo, já nos preparamos com a mente focada no que vem pela frente e usamos equipamentos de proteção adequados. Porém, quando vamos logo ali na padaria, logo ali no mercado, logo ali pertinho, não nos damos conta do perigo. Na maioria das vezes o único equipamento de segurança que usamos é o capacete. A distração, junto com a certeza de nenhum perigo iminente, é total. E é logo ali que podemos machucar em uma eventual queda, que naturalmente pode acontecer.

Fica o aprendizado. Mais cuidado e atenção pra ir logo ali.

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