Algo que não acontecia, mas que com o passar do tempo agora também é digno de comentários nas diversas modalidades da mídia, temos aí finalmente as mulheres motociclistas.
Existe porém a necessidade de deixar bem claro haver notícias causadoras de alarmes e apreensões, mas que não devem ser levadas em consideração, tendo em vista que muitas das vezes quem fala ou escreve essas notícias não está a par da realidade dos fatos, porque por um motivo ou outro não buscou a fundo as razões que os levaram a divulgar: “Número de mortes de mulheres motociclistas dobra em 5 anos”. E por serem expressões fortes e intempestivas, não devem ser levadas ao pé da letra.
A meu ver há de se levar em consideração, sim, que até recentemente no motociclismo elas eram consideradas um quase inexpressivo 0%, mas que agora, cerca de meia década transcorrida, encontram-se num patamar de 25% se comparadas com os motociclistas homens que já pilotam há séculos.
Então, pelo fato de estarem finalmente sentando no banco dos pilotos, em grande número e em tão pouco tempo, necessário será que haja um prazo de adaptação para que elas possam adquirir maior prática e habilidade com suas motos junto ao caótico e tumultuado trânsito das cidades, inclusive nas estradas, principalmente pelo fato delas preferirem motos potentes.
Somente após isto então é que será possível medir com maior exatidão essa proporção, pois a experiência que irão conseguir fará com que antevejam perigos e deles até saíam com maestria. E sendo elas, por força da sua constituição e educação mais cuidadosas e atentas que os homens, será bom que tais mídias se prepararem porque muitas surpresas vão acontecer.
Assim sendo, após estarem elas com mais experiência e com o básico necessário para que haja um pilotar mais seguro e consciente, tenham as diversas mídias por certeza que brevemente essas mulheres motociclistas irão receber desculpas pela intempestiva e infeliz divulgação que fizeram sobre elas.
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