Motocicletas no corredor

Corredor para Motos

Há tempos vem sendo discutida uma delicada questão: “Corredor para motos transitarem, é legal, ou não?”.

Alguns dizem não ser permitido, outros afirmam ser tolerado. Mas nessa estapafúrdia confusão do “parece que não sei”, motociclistas ficam preocupados e com isso prejudicados.

Todos entendemos que desde os primórdios da sua invenção, motocicleta tem por princípio ser utilizada por pessoas que querem versatilidade, agilidade e rapidez no trânsito para chegarem em tempo e à hora nos seus compromissos. Notaram que não citei velocidade, porque isso está condicionado às pistas de velocidade e não no trânsito das vias públicas.

Facilmente por aí então se entende, que quem a adquire e utiliza, necessita desse princípio básico mencionado. E que para utilizá-la paga impostos, fica obediente ao CNT, sujeita-se às multas, imprevistos e encargos, tal qual os demais veículos.

Então, por quê essa discussão que mais parece querer, inutilmente, descobrir “qual o sexo dos anjos?’

Qualquer pessoa inteligente de imediato perceberá, que por se tratar de veículo pequeno, ligeiro e versátil, o trânsito ficará mais desafogado, tranquilo e com fluidez racional. Partindo dessa premissa fácil ficará entender, que quanto mais motos houver, e com isso menor quantidade de outros veículos, o trânsito só poderá melhorar e as vias ficarão mais conservadas.

Mas se insistirem que motocicletas não podem transitar por corredores entre carros em movimento e sim ocupando o mesmo espaço deles, então seu básico, que vem desde os primórdios da sua invenção, perderá todo o sentido, sem falar que o trânsito ficará mais saturado, tendo em vista que espaços não utilizados pelas motos nas vias estarão desperdiçados. E os motociclistas, como ficarão após perderem o seu direito básico de ir e vir com maior agilidade? Direito que tinham quando compraram suas motos?

Mas se esses corredores continuarem existindo, nenhum conflito de interesses haverá sobre esses direitos; com mais motos circulando, menor será o número de outros veículos; e aqueles motoristas, que ainda receavam em fazer a troca, finalmente tomarão a iniciativa de abandonar seus carros para andarem livremente com suas novas motos através de um trânsito mais organizado e com vias bem conservadas.


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