43º dia – Chapada Diamantina

Acordamos cedo, pois tínhamos mais de 2 horas até Ibicoara. Seria o penúltimo lugar da Chapada que visitaríamos, depois seria Rio de Conta e ir embora para casa. Foi tudo normal até que entramos na estrada para Ibicoara, quando a moto deu uns peidos.
Eu pensei que fosse gasolina ruim de Mucugê.

Continuamos até chegar à primeira empresa de guias. Olhamos o valor e eu decidi procurar onde lavar a moto e ver outra agência, mas o preço é fixo.

Achei um lugar para lavar a moto e ela, de novo, apresentou comportamento estranho.

A intuição é uma coisa de louco. Eu perguntei para a minha namorada se ela gostou da primeira agência, porque a segunda que eu perguntei não gostei muito não. Achei muito capitalista, lembrando que o preço era o mesmo da primeira. Ela me disse que também gostou mais da primeira, então optamos por fazer o passeio com ela.

Pagamos e nosso guia, uma pessoa fina, Juba o apelido, perguntou se eu não queria passar em uma oficina de moto antes de ir para o passeio. Eu, agradeci, descarreguei o que foi possível, deixamos na agência e fomos. Não andamos 12 km direito e a moto parou de vez. Estranhei, mexi o que pude até onde ia minha experiência com mecânica e nada. Pedi para o Juba levar minha namorada para a cidade e assim que eu conseguisse fazer a moto pegar, iria voltar com ela.

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Juba me ajudou e os amigos dele também. Acho que ele pediu para eles me darem uma mão, mas no final não conseguimos.

Viagem de Moto Brasil

Desespero e falta de preparo é foda. O problema não era na vela ou válvula, mas no carburador, que eu tinha aberto, pensei que estava tudo ok, fechei de novo e montei errado. Mas sabem como é né? Tem que ter cabeça fria mesmo.

O Juba voltou para rebocar a moto. Sofremos para subir com ela, mas conseguimos. Deixamos a moto na oficina e em uma hora já estava pronta. O carburado tinha sido montado errado. Eu até agora não entendi, andei mais de 100 km e na estrada de terra que deu problema, muito estranho mesmo.

Ainda bem que o Juba e a esposa dele nos deram pouso e comida. Gratidão, respeito e admiração, logo me lembrei do Gibão e a família de Du, Nice e Tonho. Juba e sua esposa Maria nos acolheram bem.

No dia seguinte fomos conhecer a Cachoeira do Buracão. Sem palavras. Ficamos gratos ao Juba e por volta das 18 horas seguimos para Rio de Contas. Novamente outro erro, chegamos por volta das 22hs ao destino.

Minha namorada é guerreira, tenho muita admiração por ela. Andamos duas hora e meia na terra, no escuro e enfrentamos muitos desafios, mas chegamos em Rio de Contas, mas acabamos não ficando, muito caro.

Fomos para Livramento de Nossa Senhora de Brumado, mais barato porém ainda caro, ficava a apenas 15 km de Rio de Contas.

Dormimos o sonho dos justos.

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