O café do hotel era horrível. Fomos para o primeiro posto da Bolívia e eu já estava apreensiva para abastecer pois sabia das histórias. Chegamos ao posto onde vimos dois guardas que quase não se mexiam, parados com cara de mal amados. O antipático do frentista abasteceu as motos, mas cobrou 8,65 o litro da gasolina. Pagamos com dólares. Até que não foi tão difícil, eu pensei.
Seguimos viagem. Rodamos uns 120 km e chegamos a São José onde fomos então completar os tanques das motocas, mas a frentista falou que não aceitava dólares e nossos bolívares já tinham acabado. Fomos até a cidade onde trocamos os dólares por bolívares em um banco e voltamos para o posto. Chegando lá a moça falou que não abastecia estrangeiros. Eu fiquei muito p$t@ da cara. Ela disse que deveríamos seguir em frente e encontraríamos um barraco onde tinha uns caras que vendiam gasolina. Chegando lá os caras falaram que não tinham gasolina e sugeriram que nós deveríamos dar bolívares pra eles que comprariam pra nós e nos encontraríamos distante dali pra que a policia não nos visse. Seguimos umas quadras e depois ele veio nos encontrar dizendo que aquele posto não quis vender pra ele e ele teria que ir ao próximo posto que ficava do outro lado da cidade. Ai fomos com ele até o tal posto. Ele disse para ficarmos ali que iria sozinho. Ficamos debaixo de sol forte enquanto ele foi comprar a gasolina. Cerca de 25 minutos depois ele voltou dizendo que o sistema estava fora do ar e que iria demorar mais um pouco. Arrumamos uma sombra enquanto ele voltou ao posto. 10 minutos depois voltou com um galão de 20 litros e pudemos enfim completar os tanques das motos. Que luta viu!
Trânsito na Bolívia
Nesse tempo que ficamos parados passaram motos com a família toda em cima e com sombrinhas abertas.
A viagem seguiu ate Santa Cruz por uma estrada tranquila, com muitas borboletas brancas que vinham ao encontro das motos. Muito bonito vê-las. Parecia uma chuva de borboletas.
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Chegando a Santa Cruz encontramos muito trânsito, com aquelas vans que fazem o papel de ônibus, apinhados de gente e tocando para cima das motos. Pra dirigir ali precisa de quatro olhos. Doideira! Muitas motos, táxis, carros e um calor infernal. Minha moto aquecia e ameaçava desligar. Fomos em direção ao centro e achamos o Hotel Plaza Center, onde tinha uma rampa bem íngreme pra entrar, mas o hotel era bom e custava 40 dólares. Jantamos próximo ao hotel, perto de umas árvores gordas bem diferentes.
Percorremos 407 km nesse dia.
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