Autor: Sibele do Carmo Tozim
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19º dia – Maringá a Curitiba
Nem dava para creditar que estávamos saindo pro céu, porque Curitiba é o céu perto de tudo que eu vi. Nesse dia a viagem transcorreu bem, a estrada estava boa, apesar das muitas interrupções para obras, mas a vontade de chegar era grande. A volta é sempre mais chata, mas essa volta era sonhada.
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18º dia – Campo Grande a Maringá
Café, arrumar malas na moto e partir em direção a Maringá. Mas antes tínhamos que passar por Nova Alvorada do Sul e Campo Verde. Estrada boa, mão dupla e calor. Passamos pela divisa do Mato Grosso do Sul com São Paulo.
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17º dia – Rondonópolis a Campo Grande
Saímos cedo, depois de um café legal. As motos estavam mais sujas do que antes e prontas pra rodar por uma estrada dupla e bem bonita. Às vezes ela ficava simples, mas boa e cheia de caminhões. Era colheita da soja.
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16º dia – Cáceres a Rondonópolis
Depois de um café gostoso, moto na estrada a caminho da Chapada dos Guimaraes. As motos estavam sujas e encardidas do barro da região, dava pena delas. Primeiro passamos por algumas ruas de Cuiabá, uma cidade bem bonitinha. Depois seguimos por uma estrada duplicada, mas com asfalto ruinzinho que depois melhorou, mas virou estrada simples.
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15º dia – Pimenta Bueno a Cáceres
o tempo estava quente e ameaçando chover e assim foi por todo o trajeto: chuva, chuviscos e chuva forte. Arrisquei e não coloquei roupa de chuva e só molhei a perna e a bota, mas com o calor que fazia secava rápido. Quando apertou eu coloquei só a jaqueta e tudo estava show.
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14º dia – Porto Velho a Pimenta Bueno
Saímos do hotel com uma chuva leve, que depois passou. Para variar, muitos caminhões e ainda uma quantidade grande de buracos na estrada. Víamos a chuva caindo em alguns lugares e nós íamos desviando,
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13º dia – Rio Branco a Porto Velho
Depois do café, mais estrada ruim com muitos buracos e visual bonito, campos e árvores. O calor era uma companhia constante. Paramos num posto que não tinha bandeira, abastecemos e saímos. Depois de alguns quilômetros minha moto acendeu a luz de ignição, tipo que a gasolina não tinha sido boa. Paramos em outro posto e…
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12º dia – Puerto Maldonado a Rio Branco
Após o café da manhã fomos em direção à fronteira com o Brasil. Rodamos 237 km por uma estrada muito boa e chegamos na cidade de Nueva Fortaleza. O lance da fronteira foi bem rápido e pronto, pisamos com as motos no Brasil
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11º dia – Cusco a Puerto Maldonado
Saímos de Cusco cedo e pegamos uns 50 km de estrada ruim na cidade e depois foram 250 km de curvas subindo a Cordilheira dos Andes. Um visual lindo. Estávamos nas alturas das nuvens e fazendo curvas fechadas pra direita e esquerda e pra cima. Muito show. Foi a parte da viagem mais legal de…
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10º dia – Cusco
Acordamos cedo e tomamos café na rua. Depois fomos procurar o local que vende o ticket do trem para Machu Picchu. Não tinha para aquele dia e nem pro seguinte. Enfim, não pudemos ir ver a cidade inca de Machu Picchu.
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9º dia – Puno a Cusco
Hotel bom, quer dizer, café da manhã bom. Saímos depois das 8 horas atrás do tal seguro e de trocar dólares por soles. Conseguimos trocar o dinheiro e fazer o seguro após pagar 91 soles. Saímos de puno por voltas das 11 horas da manhã. Abastecemos sem problemas no peru. A estrada era boa em…
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8º dia – La Paz a Puno
Tomamos um belo café preparado pela nossa amiga Alina e na companhia do Yamil, que contratou um cara para nos guiar de carro até a saída da cidade. Esses amigos foram demais. O piso das ruas que passamos até pegarmos a estrada para Puno era horrível, de pedra e poeira.
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7º dia – Oruro a La Paz
Nesse dia acordei cedo, por voltas das 5 da manhã e os lixeiros estavam limpando em volta do mercado. Fazia um friozinho, então resolvi colocar a roupa de cordura. Fomos buscar as motos na garagem que ficava a três quadras do hotel e seguimos para encontrar a nossa amiga no outro hotel. O café foi…
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6º dia – Vila Tunari a Oruro
Depois de um café horrível com Nescafé em saquinho sem leite e um pão duro, fomos tentar comprar gasolina no galão que eu levava, só pra completar o tanque. O posto vendia para galão só após às 8 horas da manhã e já tinha fila de mulheres esperando pra comprar. Desisti e seguimos viagem assim…
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5º dia – Santa Cruz de la Sierra a Vila Tunari
Saímos lá pelas 7h30 da manhã, com muito calor e tentamos abastecer em três postos, mas nenhum quis colocar gasolina. Muito legal. Então fomos indo até achar um posto de beira de estrada com uma fila gigante de carros e moto taxis com sombrinhas coloridas, um barato.
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4º dia – Roboré a Santa Cruz de la Sierra
O café do hotel era horrível. Fomos para o primeiro posto da Bolívia e eu já estava apreensiva para abastecer pois sabia das histórias. Chegamos ao posto onde vimos dois guardas que quase não se mexiam, parados com cara de mal amados. O antipático do frentista abasteceu as motos, mas cobrou 8,65 o litro da…
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3º dia – Miranda a Roboré
Saímos sabendo que hoje era o dia de atravessar a fronteira com a Bolívia. Passamos por um trecho de estrada que atravessava o pantanal, muito bonito, mas os bichos que eu queria ver, não vi, só mortos ao longo da estrada, que tinha poucos trechos com acostamento e muitos pedaços de borracha de pneu espalhados…
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2º dia – Presidente Epitácio a Miranda
Acordamos às 6 horas da manhã e saímos lá pelas 7 horas. Depois abastecemos as motos e pegamos a estrada. Durante toda a viagem essa foi a rotina de todas as nossas manhãs. Hoje a estrada tinha muitos caminhões, algumas corcovas e buraquinhos básicos, porque estamos no brasil.
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1º dia – Curitiba a presidente Epitácio
Enfim, chegou o dia 13 de março, um domingo, data que marcamos para iniciar nossa viagem de moto. Era cedo quando nos encontramos em um posto de gasolina de Curitiba. Saímos em direção a Corumbá embaixo de uma chuvinha chata, que não demorou a passar.
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Você já foi à Bolívia e ao Peru de moto?
Meu nome é Sibele do Carmo Tozim, tenho 59 anos e piloto há 37. Planejei essa viagem que realizei com uma moto Triumph Tiger 800 XRX 2015 com mais dois amigos, Marcelo Biguetti e Eliane Mann.
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Viagem de moto até Ushuaia
Decidimos ir até Ushuaia e planejamos, alguns meses antes… Não conseguia decidir se iria com minha Harley ou com uma Trail. Minha amiga Eliane (49) utilizou uma BMW GS650 e meu amigo Marcelo (54) uma BMW F 800GS. Tenho também uma XRE 300 da Honda, mas achava ela fraquinha pra viagem, então decidi ir de…