Viagem de moto até o Alasca

Ariquemes, RO

em

É, parece que viajar sempre tem como efeito colateral, a saudade. Mas estou satisfeito com a viagem até aqui. Só rodei e rodei. Já são três mil quilômetros.

Até Campo Grande fiz boa viagem, pagando muitos pedágios pela Marechal Rondon.
Almocei na fronteira com o MS, onde o Tietê encontra o Paraná. Campo Grande é uma ótima cidade. Adorei as fazendas no caminho. É muito gado. Pensei que gostaria de trabalhar numa fazenda.

No dia seguinte, para Cáceres, já pus minha roupa de calor. Isso está me deixando muito mais feliz que na outra viagem (2009). Encontrei um casal de velhinhos vindo do Paraná numa Falcon. É verdade que qualquer moto vai em qualquer lugar. Em Cuiabá, 35 graus, imagina! Passei reto e fui pra Cáceres, onde comi carne de jacaré pela primeira vez. Parece frango mesmo. Não gostei muito. Os pernilongos me devoravam enquanto eu devorava o jacaré. Depois fui pra pracinha central, tomar uma cerveja, e logo fui dormir. Mas tive preguiça hoje cedo e saí só às 7h30. Então, para Ariquemes, tive que viajar um pouco à noite. Mas tudo bem.

Os piores trechos até agora: de Rondonópolis a Cuiabá (bloqueio de caminhoneiros) e de Vilhena pra frente, até aqui.

Na estrada a atenção é de 100%. Infelizmente peguei um buraco e amassou um pouco a roda de trás. Mas acho que nada sério.

Hoje, no terceiro dia, já começa a chamar a atenção a minha moto e a viagem. Até ontem ninguém me cumprimentava ou perguntava. Hoje todo mundo quer saber da moto, de onde venho e pra onde vou. Sinal que já estou ficando longe mesmo.

Já estou na região amazônica. As árvores são muito altas. E muito desmatamento. Aqui em Ariquemes tem show do Michel Teló hoje, na festa de rodeio que está tendo. Bem, eu vou dormir, que amanhã quero acordar cedo, esticar a corrente, calibrar pneus, abastecer e seguir para Rio Branco.

Viagem de moto

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