10º dia – Colônia del Sacramento – Pelotas

Hoje o dia foi bastante puxado. Foram 784 km por estradas excelente, boas e ruins.

Coloquei no GPS como destino Belo Horizonte pelo caminho mais rápido. Ele traçou uma rota que atravessava o Uruguai pelo meio, conforme mapa. Pensei, pensei e resolvi seguir o que ele recomendava. A primeira impressão não era boa, a saída da Ruta 1 era feita por um trecho de uns 50 metros de estrada de chão e depois atravessava uma cidade. Resolvi seguir em frente e se continuasse ruim eu voltaria para a Ruta 1. Comecei a passar por uma estrada muito boa e com pouco movimento, a Ruta 11, o que me animou a seguir em frente. Passei por alguns pequenos povoados que não atrapalhavam o desenvolvimento da viagem e a moto vencia os quilômetros com rapidez.

Quando a direção mudou para o norte, peguei a Ruta 7, e aí a coisa ficou feia. Era toda asfaltada, não haviam buracos, mas o asfalto estava com muitas irregularidades, uma estrada “casca grossa” de verdade. Isso fez a velocidade, que até então estava entre 100 e 110 km/h, cair para 80 a 90 km/h, uma diferença grande.

O pouco que ganhei na distância menor perdi na velocidade. Para quem pretende fazer uma viagem ao Uruguai, recomendo seguir a rota tradicional, passando por Chuí.

Apesar do contratempo, tive a oportunidade de conhecer um pouco do interior do Uruguai, bem diferente do que fica ao longo da Ruta 1 e das cidades mais famosas. Sempre que parava para abastecer, pessoas vinham conversar, perguntar sobre a viagem, a moto e as perguntas básicas: qual a velocidade, potência, se é confortável e quanto custa.

O dia amanheceu fechado e assim ficou o dia todo, em alguns momentos peguei chuva, que intensificou no fim do dia. Fez frio o dia todo e ventou muito, pelo menos nas três primeiras horas de viagem. Em alguns momentos tive que conduzir a moto inclinada para vencer o vento lateral e em outros ele me balançou bastante. Por causa das condições climáticas e da falta de paisagens interessantes, tirei poucas fotos.

Passei rápido pela aduana e prossegui debaixo de chuva até Pelotas, quando começou a anoitecer, então resolvi parar na cidade para pernoitar. Busquei no GPS hotéis por perto e vi que haviam alguns em uma avenida da cidade. Rumei para o primeiro deles. Estava lotado. Deixei a moto em frente e fui a pé em três outros, conseguindo vaga apenas no último, chamado Aleppo Hotel. Simples, a TV a cabo não funciona, o estacionamento é à parte (R$ 5,00) e o preço é com (R$ 105) ou sem (R$ 80) o controle do ar condicionado. Peguei um quarto enorme sem o controle do ar condicionado, pois a chuva que cai lá fora refresca o ambiente.

Jantei uma boa comida a quilo em um restaurante muito bom próximo ao hotel.

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Números do dia:

Distância percorrida: 789 km

Abastecimentos:

Colônia
450,60 Pesos – R$ 46.68
10,78 litros
41,80 pesos / l – R$ 4,33 / l
203,7 km
18,90 km / l

Paso de la Cadena
400,00 Pesos – R$ 41,44
9,217 litros
43,40 pesos / l – R$ 4,50 / l
164,9 km
17,89 km / l

La Jordânia
400,00 Pesos – R$ 41,44
9,58 litros
41,80 pesos / l – R$ 4,33 / l
198,4 km
20,71 km / l

Jaguarão
R$ 51,64
15,84 litros
R$ 3,260 / litro
287,0 km
18,12 km / l

Lanche: 60,00 Pesos – R$ 6,22

Hospedagem: R$ 85,00

Jantar: R$ 25,94


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