Dia 10: Porto de galinhas – Natal

Hoje foi pura diversão, a estrada é duplicada praticamente de cabo a rabo. É só sair de Recife que o paraíso começa. Feita pelo Batalhão de Engenharia do Exército Brasileiro em concreto, duas pistas pra cada lado, guard–rails no meio, um tapete. A estrada é perfeita e sem pedágio. Yes, we can! Porém, o Planalto prefere fazer com empreiteira. Não vamos entrar no mérito.

Para estragar, só o calor de janeiro, no nordeste e de macacão preto, como todo motociclista. Durante um abastecimento, a moto estava bem, mas eu estava fervendo. Não quis saber, peguei o galão de água do posto, daqueles de lavar vidro e entornei macacão adentro. A noiva olhou com um certo olhar de nojo… com aquela cara de como quem diz, isso vai dar um chulé daqueles… Pedi então que ela jogasse um pouco no rosto e no peito pra aliviar o calor. A ideia foi aprovada e no posto seguinte ela encheu duas garrafinhas de água e ia jogando dentro do meu macacão e do dela que junto com o vento virava um ar condicionado.

Acelerei sem pena a F. Mais tarde no hotel descobriria que um mecânico cabeça de bagre tinha largado o slider direito frouxo e o perdi nesse trecho… Rodados 350 km.

Viagem de moto pelo Nordeste do Brasil


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