Dia: 17 – Fortaleza

Precisava trocar o óleo da moto e os pneus já estavam no fim depois de 9.300 km. Resolvi ir até uma concessionária Suzuki. Peguei o manual da moto, olhei no Google e fui em uma na Av. Barão de Studart. Como os originais da bridgestone derreteram, optei por voltar aos Michelin. Chegando à concessionária, pedi que trocassem o óleo e me orçassem os pneus. Isso foi feito e o preço era pra lá de abusivo, praticamente o dobro do que custaria em Vitória, mas com um detalhe: não tinha pneus pra moto grande nessa loja, tinha que encomendar e só chegariam em 1 semana.

Pronto, sem conhecer nada, não sabia nem onde procurar. Na internet não achava uma loja que tinha os benditos Michelin. Liguei pra umas cinco ou seis e nada. Fui pro lado de fora da loja, já desistindo e fazendo conta se encontraria no caminho, quando me aborda um senhor de uns 50 anos em uma yes: “- Vi sua conversa dentro da loja, vou resolver pra você.” Sacou o celular, fez uma ligação pra um tal Loirinho, deixou os pneus separados e me deu o endereço da loja pra ir no dia seguinte. Motociclista passa aperto, mas sempre tem alguém que ajuda.

Viagem de moto pelo Nordeste do Brasil

Mais uma vez com o google maps na cabeça e o endereço na mão, me joguei perguntando pra todo lado até que achei a tal rua por indicação de um moto taxista. Pela quantidade de motos paradas e numero de oficinas, achei que tinha chegado à General Osorio do nordeste e fiquei aliviado.

Viagem de moto pelo Nordeste do Brasil

Como prometido, o jogo de Michelin PR3 estava lá, separadinho me esperando. Troquei uma ideia com o dono, o tal Louirinho, que descobri durante a conversa que chamava-se Lourindo, também motociclista que já tinha rodado bem pelo Brasil em uma VStron. Vi na loja uma Hayabusa desmontada junto com alguns adesivos de MC, o que me deu ainda mais tranquilidade.

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