Viagem de moto até a Serra Negra - São Paulo

Serra Negra

Viagem de moto até a Serra Negra - São Paulo

Ontem cheguei em casa cedo. Na verdade, como as coisas estavam tranquilas no trabalho inventei uma desculpa e literalmente fugi para casa (Vinhedo), chegando às 15 horas sem almoço. Casa cheia, sogra, sogro, filha, cunhado… Queria uns momentos de solidão comigo mesmo. Ando literalmente de saco cheio de mim – imagine dos outros… rs… rs…
Nem tento pensar como estou sendo chato para todo mundo, ô fase… Dei uma deitada, relaxei um pouco… levantei, coloquei uma calça jeans, camiseta, bota, jaqueta (HD claro) catei a Dyna, enchi o tanque e estrada…

A princípio saí sem rumo, queria queimar combustível, arrastar o suporte do escape no asfalto, sentir o vendo na cara. No MP3 Creedence fazendo a festa e, sem idéias para onde ir, aos poucos percebi que pilotava na Rodovia D. Pedro I. Pensei… vou à Serra Negra, tomo um Chopp, como algo e volto. Isso, decidido…

Passo por Jaguariúna, Pedreira, muitos caminhões, muitos radares, motos pequenas. Melhor ir devagar… Na serrinha entre Amparo e Serra Negra me divirto bastante, deitando, freando, acelerando, retomando, ultrapassando, o óleo vencido na suspensão dianteira me lembra que devo ter cuidado (semana que vem será trocado). A Dyna não é uma 883, pesa muiiiitttooo mais…

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Chego em Serra Negra e paro na praça central, tomo alguns chopps, como um tira-gosto e “capo o gato” de volta para casa. Logo na saída um dilúvio chega à cidade, me obrigando a parar no posto mais próximo. Odeio andar com capa de chuva e fiz lambança de comprar uma jaqueta de couro que não é impermeável. Culpa da HD que fez esta jaqueta linda e a colocou na minha frente para ser comprada pela emoção e não pela razão. Algum ladrão filho de uma p**a está se divertindo com a minha de cordura que foi furtada em Natal/RN na última viagem de moto. Paciência! Que sirva para salvar alguma pele do asfalto áspero.

A chuva passa e resolvo voltar, mas não pelo mesmo caminho. A serrinha de Morungaba está com saudade do ronco do meu escape e vice versa. Estrada vazia, clima gostoso, final de tarde, até paro no caminho para contemplar um pouco a natureza e atender ao celular que insiste em tocar. A esposa querendo saber onde estou. Estou por aí… chego já…

Enfim, quase 200 kms depois estou de volta em casa. Às vezes estas fugidas fazem um bem… tomo um banho e dá-lhe casa cheia de novo… desta vez com sobrinhos e tudo mais que tem direito, fujo para a cama e vou sonhar um pouco… com as viagens que estão por vir: Natal em Março novamente, Brasília em junho/julho, Rota 66 em Outubro, etc… etc… etc…

Sávio “Cupim” Amaral


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