Uma sugestão de passeio muito interessante: Capitólio, MG. A cidade fica às margens do Lago de Furnas, Uma grande massa de água límpida com 1.440 km2, quatro vezes a Baia de Guanabara, no Rio de Janeiro.
As principais atrações da cidade que ficam a 280 km de Belo Horizonte e estão relacionadas ao lago. São dezenas de cachoeiras de águas cristalinas, praias, trilhas e cânions, além do próprio lago que oferece mergulho e natação em suas águas mornas.
Eu havia convidado amigos para nos encontrar na cidade para reeditar o encontro que realizamos em novembro de 2008, e comentei com alguns amigos de Belo Horizonte que faria um bate & fica na cidade. Eles se interessaram, de modo que programamos a viagem para o fim de semana de 22 e 23 de janeiro. Mas os amigos do Fórum não puderam participar.
Fizemos reserva no Hotel Cyrilos, onde negociamos um desconto sobre o valor da diária por estarmos em grupo. O hotel tem uma estrutura razoável, fica à beira do lago, mas nada de luxo. Tivemos um contratempo com um funcionário do hotel com quem contratamos uma lancha para fazermos um passeio pelo lago a partir das 14 horas do dia 22 e o funcionário se esqueceu de fazer a reserva da embarcação.
Saímos de Belo Horizonte às 08h30 horas e, sem pressa, chegamos ao hotel às 12h30, quando constatamos o problema com o barco. Depois de ligar para vários serviços de lancha, acertamos um passeio com o Carioca, que atende no pier em frente ao Restaurante do Turvo. Mas só tinha vaga para as 17 horas, ao preço de R$ 45,00 por pessoa.
Depois de deixar a bagagem no hotel, rumamos para o Restaurante do Turvo, onde comemos um dos mais deliciosos pratos que já tive a oportunidade de comer, uma traíra desossada recheada com queijo e palmito, acompanhada de batata frita e arroz com brócolis. Tem uma foto do prato aqui no artigo. Fomos muito bem atendidos pelo garçom Anderson, muito prestativo, bem humorado e eficiente.
Depois do almoço, fomos esperar a hora de pegar a lancha. Mas poucos minutos antes da hora marcada o céu escureceu, raios e trovões seguidos de chuva nos obrigaram a ficar refugiados no restaurante. A frustração tomou conta do grupo. Meia hora depois a chuva parou, mas o céu continuou fechado. A própria operadora da lancha nos recomendou deixar o passeio para o dia seguinte. O Carioca, piloto da lancha, disse que faria o passeio se quiséssemos, mas ficaríamos prejudicados, pois a chuva tornava o clima mais frio. Decidimos deixar para o dia seguinte.
Mas antes de sairmos observamos que parte do céu começava a se abrir. Voltamos a conversar com o Carioca, que topou nos levar, mesmos já sendo quase 18h. E foi a decisão mais acertada que tomamos. Pouco depois de zarpar o céu abriu completamente e o sol apareceu. Lembrando que com o horário de verão, ainda tínhamos umas duas horas antes do Sol se pôr.
Foi um espetáculo!!! Além de nadar, mergulhar e tomar banho na cachoeira, vimos um belíssimo pôr do Sol, como podem ver nas fotos.
À noite jantamos em um restaurante da cidade. Tirando o Restaurante do Turvo, que só atende durante o dia, à noite as opções de alimentação na cidade são limitadas.
No domingo acordamos mais tarde e depois do lanche rumamos para a barragem da Usina Hidrelétrica de Furnas, onde pudemos apreciar a grandiosidade da obra.
Por volta das 11h30 pegamos estrada de volta para Belo Horizonte, onde chegamos com o corpo cansado depois de dois dias de muitas atividades e 715 km de estrada, mas com a alma e a mente relaxadas e ansiosos pela próxima viagem com nossas motos.
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