Nos encontramos às 7h no posto Campeão em Ceilândia. No entanto, a F800GS do presidente Villas amanheceu com a bateria arriada e foi preciso resgatá-la em Vicente Pires! Conectada à bateria da XT660, a moto deu partida.Tomamos café e retornamos ao posto.
Às 8h saímos. Ainda era um bom horário para iniciar uma viagem de moto.
Pegamos a DF-180 sentido Cidade Eclética e Aparecida de Loiola. Após o vilarejo, entramos à direita e chegamos ao povoado de Mamoneira (-15.8282, -48.6080). Na sequência, resolvi pegar um atalho (em vermelho no mapa) para encurtar o percurso (na cor azul).
O final do atalho era uma subida de cascalho bem íngreme! Eu fiquei agarrado no meio do caminho e o Villas subiu; eu consegui desgarrar; Wagner subiu; Wil ficou! Ele havia passado pelo lado mais pedregoso e a moto tombou. Voltei para ajudá-lo a levantar a moto. Wagner também voltou e juntos empurramos a moto para uma posição melhor para o Wil terminar de subir.
Seguimos para Cocalzinho, atravessamos o rio Corumbá e vários córregos na BR-070. Um pouco antes da BR-153 entramos à direita e chegamos a Jaraguá.
Saímos da cidade no rumo sudoeste numa estrada que termina na BR-070, mas viramos à direita sentido Itaguaru. O trecho não estava ruim, mas algumas “poacas” ofereciam perigo. Numa delas o Villas caiu e ao bater no chão, deslocou o ombro. Ele estava no final da fila e se desorientou com a poeira.
Apesar da dor no ombro, ele estava consciente e podia caminhar normalmente. Wil improvisou uma tipoia para sustentar o seu braço.
Estávamos a 15 km de Jaraguá. Paramos um Fiat Strada cujo motorista, Sr. Cássio, foi muito solícito. Ele ligou para o Samu e ficou conosco enquanto a esposa levou os filhos em casa e voltou com o carro. Como a ambulância teve dificuldades para chegar ao local correto, Villas embarcou no Fiat Strada do Sr Cássio.
Nosso amigo ainda fez a gentileza de pilotar minha moto enquanto eu guiava a F800. No entanto, devido à baixa estatura, pedi para trocar de lugar com o Wil. Segui mais confortável na XT660 que poucos metros à frente apitou o alarme e desligou o motor por causa do corta corrente! Por sorte, o Wagner viu e se adiantou para chamar o dono da moto.
Logo cruzamos com os paramédicos. Em Jaraguá, Villas foi atendido no Hospital Municipal. Acionamos o seguro para levar a moto e o estrupiado, que seguiu de táxi para Goiás Velho.
Wil voltou pra Brasília, conforme sua programação. Eu e Wagner fomos para Goiás pela BR-070. Isto significa que ainda pegamos um trecho de chão batido e, na sequencia, um trecho que intercala asfalto e terra. Normalmente, a parte de terra precedia uma ponte estreita. Seguimos tranquilos, apesar do sol que incidia de frente. Numa descida com “poaca”, o presidente adquiriu um lote. Levantamos a F800 Adventure e chegamos a Itaguari sem outros incidentes.
Daí pra frente pegamos somente estradas asfaltadas. Boa parte da rodovia está duplicada, mas sem sinalização horizontal. Chegamos na cidade de Goiás pouco depois das 19h.
No dia seguinte voltamos por esse caminho misto. Encontramos uma turma de CB400 que também estava vindo de Goiás Velho (vídeo no Instagram www.instagram.com/p/BYVVDaYlcwi/).
É isso. Valeu, galera!
Abraços,
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