Como seria uma viagem solitária, ela começou bem antes, com um bom planejamento e preparo psicológico. Eu queria estar preparado para todas as adversidades que poderia encontrar nos locais que iria visitar e danos que a moto pudesse sofrer no percurso.
Levei no baú da minha moto um kit de manutenção de pneus e reparos elétricos para o caso de ter algum problema nessa área. Também tinha corda, rede para dormir, lonas para montar um abrigo caso eu ficasse na rua e um kit de sobrevivência, caso eu me visse em uma situação perigosa. Mas não usei nada disso, pois a viagem foi exatamente como planejei, sem imprevistos.
Utilizei nessa aventura minha valente Yamaha Ténéré 250cc.
Saí de Curitiba sentido União da Vitória e passando por Chapecó. Peguei esse caminho para evitar os pedágios mais caros do mundo que ficam aqui na Paraná. Uma viagem de moto de Curitiba a Foz do Iguaçu custa R$ 90,00 e esse valor daria para pagar duas diárias para hospedagem na Argentina.
Chegando a Chapecó havia uma obra na qual eu acabei caindo devido a um trecho estar coberto de brita. A moto afundou na brita e tombou, nada sério, mas me custou tempo e uma dor no pulso esquerdo.
Havia planejado ir hoje até São Borga ou Porto Mauá no Rio Grande do Sul, mas como tive o imprevisto com a queda, abreviei o dia, chegando à fronteira mais próxima que era Dionísio Cerqueira em Santa Catarina.
Percorri 660 km.
Dormi no Hotel Palace por R$ 40,00 e jantei em uma lanchonete próxima.
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